A exemplo do que sempre ocorreu nos EUA, a Ford aproveitou para alargar a oferta de versões do F-1000. Chegavam em 1994 a tração 4x4 e a cabine estendida (Supercab), com 56 centímetros adicionais e um banco traseiro para três pessoas que, embora pouco confortável, representava boa solução para pequenos trajetos. Era útil também para acomodação interna da bagagem, que não precisava mais viajar na caçamba, exposta a intempéries e ao risco de furto. |
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O F-1000 estava mais atraente de qualquer ângulo, mantendo suas qualidades de robustez e bom desempenho -- esta reforçada em 1995 pelo motor de seis cilindros e 4,9 litros |
A caçamba, aliás, era a
mesma da versão normal de cabine simples. É que o Supercab utilizava o
chassi longo, com distância entre eixos de 3,526 metros, em vez dos
2,967 m do modelo curto. Com as novidades, o picape passava a oferecer
três versões de carroceria, duas de tração e três opções de motores
(gasolina, turbodiesel e diesel de
aspiração natural, agora com 92 cv e torque de 25,7 m.kgf). |
Este é o modelo americano, mas o Supercab nacional seguia a mesma proposta: cabine estendida e chassi longo, para manter a capacidade da caçamba |
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Um V8? Ainda não
A ênfase da Ford nos motores diesel, após a renovação do F-1000, deixava
dúvidas sobre a permanência do seis-cilindros a gasolina e álcool na
linha. Havia rumores da provável oferta de um V8, de que os americanos
nunca abriram mão, mas que a marca abandonara no Brasil havia duas
décadas. O colunista do BCWS Bob Sharp, então editor de testes e
técnica da revista Autoesporte, chegou a sugerir esta opção ao
presidente da divisão Ford da Autolatina, Udo Kruse, em entrevista
coletiva em 1992. |
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Nos EUA, como sempre, a variedade de opções era grande: em 1995 a linha compreendia até este F-350, com eixo traseiro de rodagem dupla, ideal para rebocar grandes trêileres |
Aqui fornecia 148 cv de potência a 3.500 rpm e torque de 34,5 m.kgf a 2.400 rpm. A caixa de câmbio era de origem Mazda (marca japonesa hoje pertencente ao grupo Ford), com carcaça de alumínio e marcha à ré sincronizada, muito conveniente em manobras com vai-e-vem consecutivos. O logotipo 4.9i vinha destacado na frente, abaixo de um dos faróis, como que para indicar aos motoristas à frente que aquele F-1000 poderia estar andando rápido... A máxima era de 155 km/h, boa para o tipo de veículo. Continua |
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