Poucos meses após o novo motor, na linha 1986, o F-1000 ganhava uma reforma estética, com grade de motivos retangulares em que se encaixavam quatro faróis de mesmo formato. O descompasso entre as novidades parece indicar certa pressa da marca em contra-atacar à série 10/20. |
Nos anos seguintes, algumas melhorias em conforto e segurança atualizavam o F-1000, mas seu estilo estava claramente defasado diante dos modelos Chevrolet |
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Embora defasado em estilo, o picape da Ford mantinha-se competindo
firme. A linha 1988 recebia eixo traseiro redimensionado, maior
capacidade de carga (1.036 kg na versão a diesel, 1.085 na a álcool) e
lanternas traseiras — enfim — iguais às do
Pampa, o picape da linha
Corcel, com luzes de ré integradas e as de direção na cor âmbar, em
vez de vermelhas. Em 1989, com a crise de abastecimento do álcool, o
motor de 3,6 litros passava a ter versão a gasolina, de 108 cv. Havia
novidades em conveniência, como controle elétrico dos vidros e travas
das portas, destravamento interno do capô e vidro traseiro corrediço,
além da opção de câmbio de cinco marchas para o motor a diesel. |
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O F-1000 Turbo, com o primeiro motor superalimentado de fábrica e 119 cv de potência, trazia novo padrão de desempenho aos veículos diesel |
A decoração da versão era atraente, com faixas que evidenciavam o nome
F-1000 Turbo aplicadas à carroceria preta ou vermelha e rodas de
alumínio esportivas. Por dentro, os retrovisores ganhavam controle
elétrico e os cintos eram, finalmente, de três pontos (antes
subabdominais, que protegem muito pouco). No ano seguinte, em julho, era
adotado tanque de combustível em plástico polietileno, com capacidade
para 114 litros, garantindo ótima autonomia — ideal para o trabalho na
zona rural, longe dos postos. |
Em 1992, a esperada reformulação total: o F-1000 estava muito mais moderno, confortável e funcional, com interior típico de automóvel |
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O interior evoluía imensamente, com um painel típico de automóvel, em material plástico em vez de metálico, melhor posição de dirigir, apoio de braço central, diversos difusores de ar, teto solar de vidro como os de carro. O motor turbodiesel estava um pouco mais potente, com 122,4 cv a 2.800 rpm (torque de 37 m.kgf a 1.600 rpm), e o ventilador de arrefecimento ganhava acoplamento viscoso, que evita seu funcionamento mesmo quando desnecessário. Os amortecedores eram pressurizados. Continua |
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