Para a época era um notável avanço, abandonando o arcaico eixo rígido com molas semi-elíticas, mas com o passar do tempo se evidenciaria seu maior problema: a acentuada variação de cambagem no curso normal da suspensão, gerando instabilidade em pisos menos regulares — uma limitação que ocorre até hoje no F-250. |
Em 1968, uma nova frente, com dois faróis oblongos, e a substituição do eixo rígido dianteiro pela suspensão independente Twin-I-Beam, até hoje utilizada no F-250 |
Uma reforma realmente
ampla era efetuada em maio de 1971. A nova carroceria, a mesma adotada
nos EUA em 1968, destacava, em toda a extensão das laterais, um vinco em
relevo que transmitia a impressão de solidez. Os faróis eram novamente
dois circulares, ladeando uma grade com numerosos frisos. A cabine vinha
mais baixa, larga e retilínea, e o pára-brisa era menos envolvente. O
F-100 estava bem mais moderno, superando o C-10, então concorrente da
General Motors, lançado em 1964. |
Visto no caminhão leve F-4000, o novo estilo adotado em 1971: ampla grade, faróis circulares, um vinco por todo o comprimento das laterais |
Seus 120 cv de
potência bruta permitiam desempenho razoável e boa autonomia, graças ao
tanque de 87 litros sob a caçamba. A bitola traseira estava mais larga,
os bancos eram reposicionados e o estepe vinha na caçamba, mudanças
aplicadas também à versão V8. |
No mercado americano, em que a série F da Ford é líder de vendas desde os anos 70, as versões eram muito mais variadas do que aqui, como este F-150 Custom com caçamba inspirada na década de 50 |
Em novembro de 1979
chegava o esperado F-1000, versão a diesel do F-100, com motor de quatro
cilindros e 3,9 litros fornecido pela MWM. Com potência (agora líquida)
de 86,4 cv e torque máximo de 25,3 m.kgf, permitia desempenho razoável
(velocidade máxima da ordem de 125 km/h) e grande vantagem no consumo,
por volta de 40%, que se aliava ao custo do combustível, então 45% menor
que o da gasolina. |
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