Best Cars Web Site
Carros do Passado

Tração integral   Essa geração marcou a estréia em um sedã da marca da tração integral permanente Quattro, introduzida pelo cupê homônimo de 1980. Foi adotada em novembro de 1984 no 100 e no 200, incluindo as peruas Avant, o que os tornou bem melhores em comportamento em pisos escorregadios como neve e gelo. As opções de motores eram de 1.781, 2.144 e 2.226 cm³ a gasolina, incluindo o turbo de 182 cv.

De início sem o famoso diferencial central Torsen, a tração integral Quattro era bem-vinda no inverno rigoroso e daria margem a grandes aumentos de potência

O sistema de primeira geração tinha o bloqueio dos diferenciais central e traseiro acionado pelo motorista e não de modo automático. A versão mais evoluída, baseada no diferencial central Torsen (em que apenas o traseiro mantinha o bloqueio manual) e lançada em 1996, só chegaria dois anos depois à linha 100/200. Os modelos Quattro tinham suspensão traseira independente com braços sobrepostos (eixo de torção não pode ser motriz) e menor capacidade de bagagem, mas vinham de série com freios antitravamento.

No final de 1983 os novos 100 e 200 chegavam aos Estados Unidos, com a denominação única Audi 5000 (Wagon no caso da perua) e quatro faróis retangulares, em um arranjo que lembrava a geração anterior — e que, rejeitado pelo consumidor, não duraria muito tempo. Os motores eram todos de 2.226 cm³, com 110 ou 158 cv (turbo), e dois anos depois havia a versão Quattro com o motor mais potente. Em 1987 aparecia no 5000S um motor de 2.309 cm³ com 130 cv e o turbo passava a 162 cv.

No mercado americano o 100 chamava-se 5000 e tinha apenas os motores maiores, além de pára-choques mais robustos. O arranjo inicial de quatro faróis era logo descartado

Apesar de sua atualidade, ligeiros retoques no modelo europeu vinham em janeiro de 1988: maçanetas de desenho mais suave, antena incorporada ao vidro traseiro, emblema da marca no topo do porta-malas. O interior era redesenhado, ganhando formas semelhantes às da geração seguinte, e o motor de 2.226 cm³ do 200 passava a ter 200 cv. Pouco antes a Audi havia produzido a versão limitada 200 Exclusiv, com pára-lamas alargados e rodas especiais.

No ano seguinte o 100 recebia um motor turbodiesel com injeção direta, o famoso TDi, sigla usada até hoje no grupo VW. Para destacar sua economia, um modelo modificado percorreu 4.814 quilômetros atravessando nove países europeus com um único tanque, em uma média fantástica de 58,8 km/l! A velocidade média no percurso fora de 60,2 km/h.
Continua

Para ler
Não se conhecem livros específicos sobre o 100/200, a não ser manuais de manutenção, pouco úteis no caso de um carro não importado para o Brasil. Mas há obras que contam a história da marca e, evidentemente, citam essa importante linha.

Audi - A History of Progress: Chronicle of the Audi AG - editora Bentley Publishers. Uma obra completa, de 276 páginas, editada pela própria Audi conta a história das marcas Audi, Horsh, Wanderer, DKW, NSU e do conglomerado Auto Union desde suas fundações até 1997, quando foi publicado. Foi editado em inglês e alemão e vendido pela própria Audi, mas hoje é mais difícil de ser encontrado.
Audi - por Paul Harris - editora Sutton Publishing. A capa do livro de 160 páginas, com um carro de corridas Flecha de Prata e um conceito Avus, já diz tudo: passado, presente e um pouco do futuro da Audi estão descritos nessa obra de 1999, em inglês.

Audi - 1965-1975 - Die entscheidenden Jahre - por Christian Steiger & Thomas Wirth - editora Heel Verlag. Para quem domina o alemão, um livro sobre os 10 primeiros anos da era moderna da Audi, com 136 páginas e muitas curiosidades.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados