A Ferrari não podia revolucionar conceitos para obter a aprovação. Então o chassi tubular de aço, desenvolvido gradualmente desde o 250 Monza, foi mantido com mínimos retoques. Além das limitações da FIA, o fim do projeto foi atribulado pela demissão de Bizzarini e do engenheiro-chefe Carlo Chiti. No lugar do segundo ficou Mauro Forghieri, de apenas 25 anos. Felizmente, em fevereiro de 1962 o GTO estava pronto. |
Com seis
carburadores, o V12 de Colombo chegava a 290 cv. O GTO exibia ainda O carro ficou todo
arredondado, em especial na frente e na traseira. O capô afilado e os
faróis sob coberturas transparentes limitavam a resistência ao ar à
grade e às tomadas triplas de ar acima dela. A traseira curta em forma
de bolha ainda não tinha o aerofólio que viria de série no modelo. O
coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,44
fora lapidado em túnel de vento de uma universidade em Milão. O carro
pesava 880 kg. |
Depois da imponência do GTO, um 250 de linhas suaves e também atraentes: o GT Berlinetta Lusso, de 1962 |
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Uma despedida à altura Mesmo com toda a comoção causada pelo GTO, a Ferrari não se inibiu em introduzir o novo 250 GT Berlinetta Lusso no Salão de Paris de 1962. Enquanto o Omologato disparava corações nas pistas, com suas conquistas e sua avassaladora presença, pelo desempenho e pelas linhas sexy, o Lusso provocava burburinho: afinal, era ou não era o mais belo desenho já criado pela Pininfarina? Não há dúvida de que está entre os mais memoráveis. Ousadia mesmo só no painel, com velocímetro e conta-giros centralizados — mas ele nem precisava chocar. Continua |
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