O 250 GT 2+2,
ou GTE, foi um sucesso ao combinar o desempenho dos 240 cv
a um perfil mais sóbrio e a quatro lugares, os traseiros para uso
eventual
GT-Ooooh!
Apenas 37 exemplares de
uma nova máquina substituta do SWB viriam ao mundo. Tratava-se do mais
célebre e admirado Ferrari 250 em toda a formidável carreira do modelo —
mais que isso, um dos mais lendários esportivos já feitos. O GTO de seu
nome significava Gran Turismo Omologato, ou seja, homologado para as
competições. Ele nasceu para correr. Surgiu em 1962 do esforço de Giotto
Bizzarini e seu time de engenheiros. Dessa vez, a Pininfarina não tocou
no desenho.
Como todo bom mito sobre rodas, o GTO se tornou um clássico instantâneo
por seu estilo quase atemporal, que ainda hoje apaixona. O primeiro
protótipo de 1961 usava peças de outros modelos da casa e motor do 500
TR. Os testes começaram em março no autódromo de Monza, com o piloto
Willy Mairesse. Precisou de algumas modificações para conseguir a
homologação, mas a Ferrari habilmente escapou de ter que fabricar as 100
unidades impostas, convencendo a FIA (Federação Internacional do
Automóvel) de que o carro era só um 250 GT pouco alterado...
Continua
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