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Vectra: carroceria do Astra alemão com a frente do sedã nacional

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C4: ousadia, em especial na traseira alta e com vidro em duas partes

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Stilo: leves retoques num estilo algo antigo e que não agrada a muitos

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Focus: formas ousadas que duraram, mas não tiveram atualizações

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Tiida: curvas e arestas em contraste em um estilo discutível

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307: atual e harmonioso, embora já tenha sido substituído na Europa

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Golf: questionável reforma brasileira sobre o desenho mais antigo

Concepção e estilo

Projetos recentes e antigos convivem neste segmento. Em termos internacionais, os mais novos são o Tiida e o C4. O primeiro surgiu em 2005, sendo vendido em alguns mercados (como os Estados Unidos) com o nome Versa. Embora muitos o associem ao Mégane hatch da empresa sócia Renault, sua plataforma é na verdade a do Clio francês de terceira geração com distância entre eixos ampliada. O Citroën apareceu no fim de 2004 na Europa e dois anos depois veio ao Brasil com três portas. A versão de cinco será lançada ainda este ano, vinda da Argentina.

O Vectra hatch tem o desenho do atual Astra alemão, um modelo de 2003, só que recebeu a frente exclusiva elaborada para o sedã nacional. Dois anos mais antigo que ele, lá fora, o 307 veio ao Brasil em 2002 e ganhou nacionalidade argentina em 2004, sendo reestilizado dois anos mais tarde. Na Europa já deu lugar ao 308. Os outros também já foram substituídos no país de origem: a quarta geração do Golf foi lançada em 1997 lá e um ano depois aqui, dando lugar à quinta em 2003; o primeiro Focus é de 1998 na Europa e 2000 no Brasil e passou em 2004 à segunda geração, que a Ford nos trará este ano; e o Stilo é de 2001 na Itália e um ano depois aqui, mas em 2007 deu lugar naquele continente ao Bravo.

As diferenças de idade percebem-se mais em uns que em outros. Focus e 307, por terem ousado a seu tempo, parecem mais recentes do que são, embora a falta de atualizações no carro da Ford o tenha desgastado. O Golf rejuvenesceu com a recente mudança, mas a seção central não deixa dúvidas de que pertence ao passado. O C4 é decididamente moderno, futurista até, no que honra as tradições Citroën, enquanto o Tiida parece apenas a leitura da Nissan para o que o 307 apresentou há sete anos. Quanto ao Vectra, é uma válida atualização do antigo Astra cujo impacto poderia ser bem maior, se não tivesse levado quatro anos para chegar aqui.

A opinião dos que consultamos indicou preferência da maioria pelo Vectra e o 307, com o C4 dividindo opiniões, como seria de se esperar. O Tiida não agradou muito, talvez pelo teto muito alto e a combinação infeliz de linhas retas e curvas. O caso do Stilo é semelhante, mas sem as curvas... O Golf renovado teve certa rejeição pela traseira e o Focus já passou pelo que ocorre hoje com o C4, mas perdeu o atrativo de modernidade, ainda que mantenha apreciadores.

Pelos dados dos fabricantes, o melhor coeficiente aerodinâmico (Cx) é o do Tiida, 0,29, seguindo-se C4 com 0,30, Peugeot e Golf com 0,31, Stilo com 0,315 e Focus e Vectra com 0,32 (o do Astra europeu, pois a GM não o informa aqui). Multiplicados pela área frontal estimada, que é o importante para se saber a resistência ao ar, esses valores resultam na seguinte ordem: Tiida com 0,70, Golf e Citroën com 0,72, Focus e Peugeot com 0,75, Vectra com 0,76 e Stilo com 0,79.

Conforto e conveniência

O C4 é também o de ambiente interno mais avançado, com painel de cristal líquido (LCD) e o inovador volante com cubo central fixo. Todos os outros são tradicionais na disposição e na forma dos componentes. Os materiais usados, sobretudo plásticos, transmitem melhor impressão no C4, 307, Golf e Focus, com Tiida no meio-termo e Vectra e Stilo em situação inferior — neste último, o topo do painel em material corrugado é bastante discutível. O revestimento dos bancos em couro só não equipava entre os carros avaliados o 307, que usa um tecido aveludado de muito bom aspecto. Interessante no Golf o couro em dois tons, cinza e bege, bem-vinda quebra da monotonia do preto visto nos outros.

O motorista tem boa posição nos sete quanto à colocação de banco, pedais e volante (este não ajustável em distância apenas no Tiida). Focus, C4, Vectra e Stilo trazem regulagem do apoio lombar; o ajuste de altura no Ghia é o único elétrico neste grupo. Mas há alguns senões em conforto: no Ford e no Fiat, ao regular a altura do assento o encosto não o acompanha, o que dificulta obter boa acomodação para as costas; no C4, Tiida e 307, o ajuste de reclinação por alavanca trabalha com pontos pré-definidos; e no Vectra, o banco duro e pouco anatômico cansa em longos percursos. Os apoios laterais são mais intensos no Citroën e menos no Fiat e no Ford, casos em que o corpo não fica bem sustentado em curvas. Continua

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