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Linea: desenho tradicional e bom resultado no trabalho a partir do Punto

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City: estilo mais jovial e esportivo dos três com detalhes interessantes

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Corolla: identidade mantida do anterior, porte imponente, desenho atual

Concepção e estilo

City é um nome longevo na Honda, usado entre 1981 e 1994 em duas gerações de um hatch pequeno no Japão e em outros mercados asiáticos. Curiosamente, quando vendido na Europa era chamado de Jazz (a Opel já usava City em uma versão do Kadett), hoje o nome do Fit naquele continente. Em 1996 o City assumia o formato de um sedã três-volumes pouco menor que o Civic, do qual usava a plataforma. Em 2002 surgia a quarta geração com base no primeiro Fit — em alguns mercados ele se chamava Fit Aria. Mesmo com a frente alongada em 65 mm, a origem no hatch ficava evidente e não permitia grande equilíbrio de linhas. Esse aspecto foi bem resolvido em sua evolução apresentada em setembro do ano passado, agora produzida também no Brasil.

Bem mais antiga, a linhagem Corolla começou em 1966 (leia história) com um pequeno sedã de tração traseira e passou por muitas reformulações até chegar, em 2007, a este nono modelo — o terceiro deles fabricado no Brasil, onde a produção começou em 1998. Quanto ao Linea, é uma derivação do Fiat Grande Punto italiano de 2005 (que deu origem ao Punto nacional, com outra plataforma, dois anos depois) com fabricação iniciada em 2007 na Turquia, pela marca Tofas, e no ano seguinte na Índia e no Brasil.

O desenho mais ousado é sem dúvida o do City, que esconde bem sua origem no Fit ao não compartilhar qualquer de seus painéis de carroceria ou mesmo a altura do teto. Lembra mais o Civic no desenho da frente e nos traços fortes da carroceria. Detalhes como o capô e o para-brisa em linha quase reta, a faixa côncava que nasce no para-choque dianteiro e percorre as laterais, os faróis alongados e o jogo de ângulos na traseira transmitem ar moderno e criativo.

Mais conservador, mas bastante elegante, o novo Corolla lembra bastante a geração anterior e causa impressão de maior porte por sua largura adicional, tanto comparado ao antigo quanto aos concorrentes. Janelas de perfil baixo e uma série de ângulos onde antes havia curvas concorrem para a sensação de robustez. E o Linea, se não se distingue tanto do Punto quanto o City o faz do Fit, consegue parecer um carro de classe superior com seu aspecto tradicional e equilibrado, as linhas mais suaves entre os três e detalhes algo conservadores como a grade dianteira e a faixa cromada na traseira. Durante a avaliação, notamos grande aceitação aos desenhos do City e do Corolla e um pouco menos de entusiasmo pelo Linea.

A Honda não informa o coeficiente aerodinâmico (Cx) do City, mas no exterior se fala em menos de 0,30. Isso o deixa em equilíbrio ao Corolla (0,29) e melhor que o Linea (0,33). Se considerada a área frontal o resultado favorece ainda mais o Honda, com 0,67 ante 0,70 do Toyota (bem mais largo) e 0,79 do Fiat.

Conforto e conveniência

Ao contrário do Civic, com seu painel de dois níveis e velocímetro digital, o City tem aspecto interno convencional, instrumentos analógicos em um mesmo quadro e formas mais simples. A aparência e a qualidade de montagem agradam, mas os plásticos são um tanto rígidos, mal que é comum aos dois concorrentes. Até mesmo nos apoios de braço das portas, revestidos em um tecido que simula camurça, a Honda economizou espuma por baixo e os deixou duros como o plástico do restante. Esta versão EXL traz de série revestimento interno em couro, assim como o Corolla XEi modelo 2010 (o 2009 avaliado usava um tecido de ótimo aspecto), enquanto no Linea é opcional.

Sentado no City, o motorista tem uma decepção pelo banco muito duro e com apoio lombar excessivo, o que incomoda sobretudo ao rodar em pisos irregulares. A não ser por isso, os três carros o acomodam bem e oferecem ampla gama de regulagens, incluindo a do volante (de três raios em todos) em distância, que fazia falta no antigo Corolla. Os pedais estão bem posicionados e há apoio adequado para o pé à esquerda da embreagem. Ainda no Honda, nota-se que o teto foi rebaixado em relação ao do Fit sem alteração correspondente na posição dos bancos, parecendo que o motorista está sentado muito alto — mas não é algo que incomode. A reclinação do encosto no Toyota, feita em pontos definidos, não é o ideal.

Os painéis têm mostradores bem legíveis, iluminados em laranja no City e em branco nos demais; apenas no Fiat a luz não é permanente. A grafia do Linea, inspirada nos anos 70, divide opiniões. Há computadores de bordo completos no Linea e no Corolla; já o City mostra apenas autonomia e consumo médio, além de ter uma escala indicativa de consumo momentâneo. Outra ausência no Honda é o termômetro do motor, substituído por luzes de frio (útil para se evitar excesso nessa fase) e de superaquecimento. O controle elétrico dos vidros, com botões nas portas, inclui função um-toque, sensor antiesmagamento e temporizador no Corolla e no Linea. Para o City os dois primeiros recursos limitam-se à janela do motorista e falta o temporizador, ausência que incomoda. Continua

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