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O 307 tem os melhores faróis; o City e o Sentra usam refletor único que prejudica a iluminação em facho alto; todos vêm com luzes para neblina

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Na direção, City e Sentra usam assistência elétrica, hoje preferida por várias marcas pelo baixo consumo de energia (não rouba potência diretamente do motor), dispensa de fluido (melhor do ponto de vista ambiental) e fácil calibração para as diferentes condições de uso. A do Nissan cativa pela leveza em baixa velocidade, ponto em que o Honda é apenas normal. Focus e 307 usam uma assistência eletroidráulica bem acertada, embora sem a leveza em baixa do Sentra, e o Cerato tem assistência hidráulica comum, também com bom resultado. Dois destaques no Ford: a precisão de respostas, talvez a melhor do grupo, e o ajuste de peso em três programas (saiba mais abaixo), embora o mais leve pudesse deixar o volante ainda mais macio.

Os melhores faróis são os do 307, com refletores elipsoidais no facho baixo que produzem ótima iluminação e corte de facho bem definido. Cerato e Focus também têm duplo refletor, ao contrário de City e Sentra, e todos usam a tecnologia de superfície complexa (a mesma dos altos do Peugeot). Os refletores únicos prejudicam a iluminação no facho alto, pois não mantêm os baixos acesos. O Nissan tem fachos simétricos, típicos do mercado dos Estados Unidos, mas isso não chega a ser prejudicial. Faróis de neblina estão nos cinco, mas a luz traseira de mesmo fim equipa só 307 e Focus, também os únicos a ter ajuste elétrico do facho dos faróis. No Sentra faltam repetidores laterais das luzes de direção e as luzes traseiras de mesmo fim deveriam ter a cor âmbar. Em visibilidade, desvantagem para Sentra e City pelas colunas dianteiras um tanto avançadas, que criam pontos cegos. O Focus 2009 cativava pelos retrovisores externos biconvexos, mas a Ford os trocou pelos convexos na versão flexível, outra "depenação". O 307 usa biconvexo no lado esquerdo; no Cerato e no City esse é convexo e no Sentra plano, um tanto limitado em campo lateral, apesar das enormes dimensões. Aliás, os espelhos do Kia — e o direito do Sentra — trazem advertência em inglês sobre o uso de lente convexa, obrigatória nos EUA para esse tipo de retrovisor.

A melhor dotação de segurança passiva é do Sentra, que conta com bolsas infláveis frontais, laterais dianteiras (de tórax) e cortinas (para toda a área envidraçada lateral) de série nesta versão SL, enquanto os oponentes trazem apenas as frontais. No Cerato faltam cinto de três pontos e encosto de cabeça (este também no Sentra) para o passageiro central do banco traseiro, mas os apoios dianteiros do Kia são os únicos no grupo do tipo ativo, que assume posição de melhor apoio em caso de colisão para maior proteção à coluna cervical. E só o 307 traz pontos de ancoragem de cadeiras infantis padrão Isofix no banco traseiro. Continua

Comentário técnico
> Os cinco motores têm concepção moderna. Usam bloco de alumínio (que reduz o peso e aumenta a dissipação de calor em relação ao ferro fundido), duplo comando (exceto o City), quatro válvulas por cilindro e alguma tecnologia de variação. No Cerato, no Sentra e no 307 varia o tempo de abertura das válvulas de admissão, enquanto o sistema do City afeta tanto o tempo quanto o levantamento das válvulas. Em baixas rotações a segunda válvula de admissão abre muito pouco, para que o motor praticamente atue como uma unidade de 12 válvulas. Em função da rotação e da carga (abertura de acelerador), as outras quatro válvulas também se abrem por inteiro para melhor admissão da mistura pelos cilindros. Já no Focus há variação da geometria do coletor de admissão, solução válida, mas de resultados mais modestos.

> O Focus mostra boa relação r/l de 0,298 (não deve passar de 0,3 para não prejudicar a eficiência e a suavidade de operação), ante 0,316 do Peugeot e 0,326 do Cerato, este um mau resultado que explica sua aspereza. A Nissan não informou esse valor a tempo (será divulgado depois caso o forneça) e a Honda disse não ter a informação. City, Focus e Sentra usam corrente metálica para acionar o comando de válvulas, o que livra o proprietário da troca da correia dentada (usada pelos demais) e do risco de seu rompimento; a desvantagem é maior ruído de funcionamento.

> O Sentra é o único a contar com caixa de câmbio de variação contínua (CVT), que a Nissan denomina XTronic. Por meio da variação de diâmetro de duas polias, essa caixa obtém uma progressão contínua da relação de transmissão, como se houvesse infinitas marchas dentro dos limites mínimo e máximo. Ao contrário de outras caixas do gênero — como a que equipava o Honda Fit anterior —, a XTronic usa conversor de torque para a transmissão de energia, solução mais robusta para certas condições de uso, como ao manter o carro imóvel em subida por meio de aceleração.
> Exclusiva do Focus no grupo é a suspensão traseira independente por sistema multibraço, que possui vários braços ligando a manga de eixo ao chassi. As várias ligações permitem à engenharia do fabricante fazer o que quiser com as rodas em seu curso normal de suspensão, até mesmo trabalhar com a convergência ou divergência resultante do curso e das forças de aceleração e frenagem. Nos demais, a mesma solução simples e barata do eixo de torção.

> A assistência eletroidráulica de direção permitiu à Ford adotar três programas de funcionamento: conforto, normal e esportivo. O "peso" da direção cresce com a velocidade em qualquer dos programas, mas o programa esportivo a mantém sempre mais pesada que o normal, e este mais pesada que no modo de conforto. A diferença é acentuada com o carro parado (o esportivo requer o dobro do esforço do modo conforto) e assim permanece até 30-35 km/h, quando os três programas passam a se aproximar mais. A 80 km/h, o esportivo ainda exige 65% mais esforço que o conforto; a 120 km/h são 30% a mais, e a 180 km/h, 20% a mais. O modo esportivo estabiliza-se no maior peso já a 120 km/h, enquanto os demais continuam a ficar mais pesados até 180. Outro recurso da direção do Focus é alterar seu peso (em qualquer programa) conforme a velocidade com que é girado o volante: um movimento rápido torna a direção bem mais leve a fim de facilitar manobras de emergência.

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