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Focus: desenho atual e atraente, mas traseira poderia ser mais ousada

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City: estilo moderno disfarça bem a origem no Fit e agrada à maioria

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Cerato: assinatura alemã em um carro dos mais elogiados pelas linhas

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Sentra: formas atuais que não se confundem com as de outras marcas

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307: adaptação da traseira ao hatch deixou o conjunto sem harmonia

Concepção e estilo

Uns mais, outros menos, os cinco modelos mostram relativa atualização com o que acontece no Primeiro Mundo. O mais novo é o Cerato: esta terceira geração foi lançada em 2009 lá fora (em alguns mercados, como os Estados Unidos, é vendido como Forte), dando continuidade a um modelo que existe desde 2000. O City apareceu em 2008 no exterior, derivado do segundo Fit do fim de 2007, mas só existe em mercados ditos emergentes — talvez pelo porte, já que em países desenvolvidos a Honda tem o Civic, pouco maior e de concepção mais sofisticada. Já existiram cinco gerações do City, mas as duas primeiras eram de pequenos hatches, sem relação com o sedã introduzido em 1996 (leia história).

O atual Sentra, lançado em 2007 e chamado de Sunny no Japão, representa a sexta geração mundial desde 1982 e a segunda para o mercado brasileiro, onde apareceu em 2000 (o terceiro modelo foi vendido aqui por pouco tempo nos anos 90). O Focus permanece na segunda geração, apresentada na Europa em 2004 em substituição à de 1998, mas houve ampla remodelação visual em 2008. Pouco tempo depois a fábrica argentina, que produzia o primeiro modelo desde 2000, adotou o novo e passou a vendê-lo ao Brasil. O veterano do grupo é o 307: membro de uma família iniciada em 2001 na França e presente por aqui desde o ano seguinte, o sedã foi lançado em 2005 na China — não existe na Europa — e dois anos mais tarde ganhou produção argentina. Os franceses já substituíram a linha pela 308, enquanto os chineses acabam de ganhar um sedã, derivado desse novo hatch, a que chamaram de 408 e que deverá estar por aqui ainda este ano.

O Cerato mostra excelência no trabalho de estilo do projetista alemão Peter Schreyer, que veio da Audi. As linhas modernas e muito atraentes, com traços fortes que chamam atenção sem apelar para exageros, e as proporções bastante equilibradas fazem dele um dos carros de desenho mais elogiado que já passaram por nossa avaliação — não encontramos uma só pessoa que não o aprovasse. No City e no Sentra as formas são também modernas e têm forte identidade, que não permite que sejam confundidos com modelos de outras marcas, mas a aprovação já não foi unânime. No Focus sedã atual a frente agradou bastante; já a traseira, que não acompanhou a remodelação europeia de 2008, causou algumas ressalvas pela aparência sóbria. O caso do 307 é peculiar: se a traseira nada tem de errado — é apenas discreta como a do Focus, com o qual ele se parece desse ângulo —, falta harmonia à vista lateral, que deixa claro ter havido o acréscimo do porta-malas a um hatch de perfil alto. Tanto a linha do teto quanto a forma das portas traseiras deveriam ser outras para que o conjunto fosse harmonioso. Já sua frente imponente, adotada em 2005, já revela os sinais do tempo.

O melhor coeficiente aerodinâmico (Cx) informado é do Cerato, 0,29, ante 0,31 do Peugeot, 0,324 do Focus e 0,33 do Sentra. Embora o City não tenha o dado divulgado, é possível estimar algo como 0,30 pelo perfil suave da carroceria. Multiplicados pelas áreas frontais calculadas, esses índices resultam em 0,69 no Honda e no Kia, 0,77 no Peugeot, 0,82 no Focus e 0,83 no Sentra
— estes pagam o preço de serem os mais largos.

Conforto e conveniência

O fato de apenas o Cerato não ter revestimento interno em couro entre os cinco carros não deve ser tomado de forma absoluta, pois os demais eram mais caros e, se estivessem em versões da mesma faixa de preço do Kia, deixariam esse item de fora. No entanto, a marca sul-coreana bem poderia investir em um tecido mais requintado: sua aparência é incompatível com a faixa de preço, lembrando carros bem mais baratos. Além desse aspecto, os materiais plásticos mostram aspecto inferior no Cerato, sendo o 307 o mais agradável. Há equilíbrio entre os demais, com ressalva para os painéis de porta do Focus, muito inferiores ao tato ao material do painel ou mesmo ao que era usado na geração anterior. Em termos de desenho interno, City e Cerato parecem mais joviais e os outros mais conservadores, mas os cinco agradam de modo geral. São carros bem desenhados para o motorista, que conta com boa posição relativa entre banco, volante e pedais, além de apoio adequado para o pé esquerdo. Contudo, os bancos do City incomodam pelo apoio lombar excessivo combinado a espuma bem dura — nada contra bancos firmes, mas que sejam impecavelmente desenhados, sob pena de causar desconforto. Continua

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Clique para ampliar a imagem Clique para ampliar a imagem Diferentes soluções de desenho para a traseira, embora o Focus e o 307 se pareçam desse ângulo; no Sentra as luzes de direção não deveriam se acender em cor vermelha

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