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A capacidade dos porta-malas varia dos 260 litros do Corsa aos 320 do Sandero; o vão de acesso, excelente no Ka, é um tanto limitado no Gol

Corsa: motor de 1,4 litro anda perto dos 1,6 e obtém o menor consumo

Palio: com menores potência e torque, tem último lugar em desempenho

Ka: as melhores acelerações por boa margem com 110 cv e baixo peso

Fiesta: mesmo motor do Ka, com mais potência, e agilidade adequada

Sandero: bom desempenho em baixa rotação, mas falta brilho em alta

Gol: alterações no motor trouxeram respostas ágeis em baixos regimes

Comentário técnico
> Os motores pertencem a famílias conhecidas há vários anos por aqui. O Gol agora usa — assim como Fox, Polo e Golf — a linha EA, que começou com o próprio Gol em 1997, na versão de 1,0 litro, e ganhou esta 1,6 em 2001 no Golf. A Ford mantém o Zetec Rocam lançado em 2000, disponível também em 1,0 e 1,6 litro e que não tem relação com o Zetec de 16 válvulas (1,8 e 2,0) empregado por Escort, Focus e Mondeo.

Na Fiat, a linha Fire estreou em 2000 com 1,0 e 1,25 litro e, cinco anos mais tarde, o segundo aumentou para 1,4. A GM tem em produção a chamada Família I desde 1994, em versões de 1,0, 1,4, 1,6 e 1,8 litro. O 1,4 esteve no Corsa até 1996, desapareceu do mercado interno, voltou em 2003 no Celta e chegou a esta variação Econo.Flex, com taxa de compressão mais alta, em 2006 no Prisma. Também ressurgiu o 1,6 de oito válvulas da Renault, que havia equipado o Clio entre 1999 e 2001 e, para reduzir custos, voltou a ser usado em 2007 no Logan e no Sandero.

> O sistema de acionamento de válvulas por alavanca roletada, que aqui apareceu com o Rocam, também equipa os motores da VW e da GM (a Renault usa o recurso apenas nas versões de 16 válvulas). Outro dispositivo cada vez mais comum é o acelerador com controle eletrônico, que só não está presente nos modelos da Ford.
> GM, Ford e agora VW mostram estágio mais avançado dos motores flexíveis. Usam taxa de compressão mais alta e apropriada para álcool: 12,4, 12,3 e 12,1:1, na ordem. Fiat (10,3) e Renault (10) estão bem atrás nessa corrida pela eficiência, o que é incompreensível no caso da primeira, pela experiência adquirida com álcool desde a década de 1970.

> Baixa cilindrada costuma favorecer a relação r/l, pois o menor curso de pistão dispensa uma biela muito longa, nem sempre possível dadas as dimensões do bloco. Mas o 1,4 da Fiat não está bem nesse aspecto: é o pior do grupo, com r/l 0,325. Ocorre que o curso aumentou nesta versão do motor para 84 mm, sem que a biela de 129 mm tenha sido alongada — por isso seu funcionamento é áspero. Entre os demais há relativo equilíbrio: a relação é de 0,282 no Corsa, 0,293 no Ka e no Fiesta e 0,314 no Sandero e no Gol (curioso empate, pois a marca alemã usa curso e bielas mais longos).

> A combinação de suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção — a mais comum nos carros nacionais — é unanimidade aqui. E todos agora trazem subchassi à frente, recurso que só chegou ao Ka nesta geração. O mesmo modelo, porém, diferencia-se dos demais (e do anterior) ao não usar estabilizador dianteiro, o que exigiu molas e amortecedores mais duros, com prejuízo ao conforto.

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