Clique para ampliar a imagem

Interior ainda agradável no C3, que usa um painel digital de fácil leitura

Clique para ampliar a imagem

Acabamento simples e painel criativo no Uno; a decoração é acessório

Clique para ampliar a imagem

Tudo muito tradicional no interior do Sandero, de materiais mais pobres

A origem modesta desses carros é percebida em itens como o controle elétrico dos vidros: Sandero e Uno trazem os botões dianteiros no painel e o C3 no console (a pior posição), para economia na instalação, e função um-toque equipa apenas o Fiat, mesmo assim não para subir o vidro do passageiro — a razão é a falta de sensor antiesmagamento, também para conter custos. Falta temporizador ao Sandero, enquanto no C3 o comando elétrico dos vidros traseiros (único no grupo) vem no fim do console central, incômodo de acionar por quem se senta atrás. Renault e Fiat usam comando manual por manivela, que no primeiro faz a mão raspar no banco a cada volta.

Os três podem ser equipados com ar-condicionado de ajuste manual, que se beneficia de difusores de ar muito práticos (de um tipo no C3, de outro em Uno e Sandero) e colocados em posição alta, uma grande evolução desse Fiat sobre o Palio. Os sistemas de áudio, opcionais em todos eles, têm rádio/toca-CDs e, nos casos das marcas francesas, comandos próximos ao volante. Inacreditável é não haver até hoje, em plena era da música digital, a simples leitura de MP3 no aparelho da Citroën. A qualidade de som não é das melhores em qualquer um deles, mas incomoda no Sandero, que ainda tem botões tão pequenos que deveriam ser banidos do interior de automóveis. No Uno há interface Bluetooth e conexões USB e para Ipod como opcionais; nos outros, nada disso.

Sandero e Uno oferecem alarme, mas só o segundo tem proteção interna por ultrassom. Há comando a distância das travas das portas e seu travamento automático em movimento nos três carros; no Renault a do motorista se destrava em separado. A abertura da quinta porta do C3 e do Sandero, diretamente pela maçaneta e integrada à trava central, é mais prática que a do Fiat, que tem comando mecânico interno. Todos trazem espelhos nos para-sóis, mas no Sandero e no Uno deveria haver tampa também no direito, pois ele pode refletir o sol frontal que incide no passageiro (a tampa vem na versão Privilège; quanto a Renault economiza sem ela?). O espaço para pequenos objetos poderia ser melhor nos três.

Bons detalhes do Uno são console central de teto com espelho de vigilância (para ver crianças no banco traseiro, por exemplo) e porta-óculos, um segundo local para óculos (em plástico de péssima qualidade, aproveitado do Palio) no lado do motorista, comando interno da tampa do tanque de combustível, encostos de cabeça traseiros que embutem quando fora de uso para não atrapalhar a visão para trás e lavador de para-brisa com varrida adicional —passa segundos depois para limpar aquela gotinha que sobrou.

Só o C3 tem alerta específico de qual porta está mal fechada (há uma luz geral no Uno), aviso programável para excesso de velocidade, controle elétrico dos retrovisores, acendedor de cigarros e maçanetas internas cromadas, mais visíveis à noite. Em comum ao Sandero, o comutador de farol só de puxar (e que não permite acendê-los já em facho alto) é mais prático que o do Uno. O Renault não tem qualquer outro item de destaque. Continua

Clique para ampliar a imagem
Porta-malas intermediário e base de acesso muito alta no Citroën; o painel facilita a leitura da velocidade, útil em tempos de radares em profusão
Clique para ampliar a imagem
O espaço de bagagem do Uno é pouco menor que o dos outros; o mostrador digital está dentro do velocímetro e o conta-giros bem poderia ser maior
Clique para ampliar a imagem
O Sandero tem o maior porta-malas, mas o estepe externo incomoda a muitos; no painel, um mostrador digital com boa visualização como o do Uno

Avaliações - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade