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Há pequena vantagem em capacidade de bagagem para a Aircross (à esquerda), mas em ambas o estepe impõe trabalho para o acesso (abaixo)

O motor da Citroën (em cima) sobressai pela suavidade, mas se mostra inadequado ao peso do carro; o da Idea trouxe melhora em desempenho

A operação requer ambas as mãos e as suja pelo manuseio de peças fáceis de sujar e difíceis de limpar. O estepe quando aberto fica cerca de 20 centímetros além da carroceria, o que não é bom se houver tráfego próximo, e seu curso de deslocamento requer mais espaço atrás da minivan do que a tampa sozinha, fator complicador caso haja um veículo estacionado atrás. Além disso, o estepe saliente em relação ao para-choque pode danificar o carro alheio em manobras caso não haja, ou não receba a devida atenção, o sensor de estacionamento. Enquanto isso, o espaço destinado ao pneu sob o porta-malas de ambas é mal aproveitado por um enchimento que acomoda ferramentas.

Mecânica, comportamento e segurança

A troca de motor promovida pela Fiat deixou as minivans mais semelhantes nesse aspecto, já que agora ambas usam unidades com quatro válvulas por cilindro, ante duas da Idea anterior. Sem maior refinamento técnico — nada de sistemas variáveis, por exemplo —, os motores diferenciam-se pela maior cilindrada da Adventure, que se traduz em potência e torque bem superiores: 130/132 cv e 18,4/18,9 m.kgf, ante 110/113 cv e 14,5/15,8 m.kgf da Aircross, sempre na ordem gasolina/álcool (saiba mais sobre técnica).

O E-Torq mostra funcionamento suave, sem vibrações ou aspereza que incomodem mesmo em alta rotação, mas nesse quesito é o motor da Citroën que se destaca, ao girar com uma suavidade que conquista quem aprecia a boa mecânica. Contudo, essa característica não esconde a inadequação do 1,6-litro a um carro tão volumoso e pesado como a Aircross: a sensação ao dirigi-la é sempre de desempenho discreto, em que se precisa recorrer a alta rotação para obter um pouco de desenvoltura. Seria ideal oferecer nela o motor de 2,0 litros da empresa, mas as dimensões do bloco impedem sua aplicação a esse modelo derivado do C3.

Na Idea, mesmo que o novo motor não seja expoente em torque em baixa rotação — aspecto em que o anterior, fornecido pela General Motors, se destacava —, a agilidade é claramente maior usando igual faixa de giros, até porque as duas minivans pesam quase o mesmo. Seria interessante, contudo, que a primeira marcha da caixa manual da Adventure fosse a mesma do câmbio automatizado Dualogic (9% mais curta, sem alteração no diferencial), pois em algumas condições é preciso reter a embreagem mais que o normal para sair. Em uma situação crítica, como arrancada em aclive com carro carregado, isso pode dar trabalho ao motorista e causar desgaste prematuro à embreagem. Continua

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Com amplo vão livre do solo (maior na Aircross) e bons pneus de uso misto, essas minivans prestam-se bem ao uso fora do asfalto, onde mostram um rodar confortável; em condições de baixa aderência, porém, o bloqueio de diferencial oferecido para a Idea traz capacidade adicional de tração

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