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O Celta evoluiu em painel, instrumentos e portas, mas desagrada na posição de dirigir: pedais à direita, volante à esquerda, pouco espaço

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O Ka perdeu em desenho interno, mas ganhou espaço na traseira e mantém boa posição do motorista, que melhoraria com ajuste de altura

No Chevrolet há vários problemas: os pedais estão deslocados à direita, o volante fica enviesado (como se o motorista devesse se sentar ainda mais para a esquerda), há menor espaço vertical, os encostos de cabeça não têm regulagem (deveriam ser proibidos pela legislação) e a caixa de roda obstrui o local da perna esquerda, que deve ficar recolhida. Onde ele vence é no volante de três raios, mais favorável para apoiar os polegares que o de dois do oponente. Mas os dois perdem pelo botão de pisca-alerta acima da coluna de direção, pouco acessível em emergências.

O Ka oferece como opcional de fábrica controle elétrico dos vidros (com função um-toque, sensor antiesmagamento e temporizador), que pode equipar o Celta se instalado em concessionária. Nos dois casos os botões ficam nas portas e os vidros podem ser fechados ao travar o carro, pelo controle remoto no Ford, que também permite abri-los dessa forma, e de modo automático no Chevrolet.

A Ford tomou a boa medida de adotar como itens de série alarme com proteção por ultra-som, trava central com acionamento automático ao rodar e controle remoto, que nem como opcional estavam disponível no antigo Ka. O controle a distância inclui abertura do porta-malas (no Celta só pode ser aberto com a chave), também possível mediante botão no painel, que deveria seguir o exemplo do Focus e não funcionar com o carro trancado. Mas não se justifica o assobio alto, agudo e escandaloso da ativação do alarme.

Detalhes em que o Ka é superior: acionamento da luz interna também pela porta do passageiro, aviso de porta mal fechada (mantém a luz acesa), espelho em ambos os pára-sóis (apenas no direito do concorrente) e indicador de quilometragem de revisão no painel. O Celta responde com ajuste de altura dos cintos dianteiros e chave única para todo o carro — no Ka a do tanque de combustível é separada.

Os dois trazem limpador de pára-brisa sincronizado ao lavador, função uma-varrida e limpador do vidro traseiro, mas poderiam vir com faixa degradê na frente, janelas traseiras basculantes nas versões de três portas (que existiam antes no Ka) e mais porta-objetos. E, embora o ar-condicionado do Ford tenha ótima capacidade de resfriamento, acarreta acentuada perda de potência do motor, o que incomoda nesta versão de 1,0 litro.

O Ka evoluiu bastante em espaço no banco traseiro com a nova carroceria, que afinal o homologa como um cinco-lugares. Tornou-se similar ao Celta em largura e comprimento (para pernas) e até superior em altura. Claro, não são carros para levar três adultos atrás, mas crianças acomodam-se bem e o passageiro central não sofre com assento ou encosto desconfortável. O acesso a essa parte é que poderia melhorar no Ka se os bancos dianteiros corressem para frente, como habitual nos Fiats — o Celta avaliado era de cinco portas, mas a versão de três tem o mesmo inconveniente.

Com o aumento do compartimento de bagagem de 186 para 263 litros, o novo Ka se equivale ao Celta (260 l) em espaço e o supera em facilidade de colocar e retirar volumes, graças à base de acesso bastante baixa. Também melhorou o acabamento interno, em que as laterais não mais expõem a chapa, mas se perdeu o banco traseiro bipartido (50/50), também ausente do adversário. E permanece a montagem externa do estepe, que poucos apreciam: embora permita seu uso sem descarregar eventual bagagem, o acesso ao pneu e a verificação de pressão são desconfortáveis. Continua

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