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C3: painel digital fácil de ler e computador de bordo com mais funções

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Fit: instrumentos analógicos com luz permanente, medidor de consumo

Embora tenha função um-toque só para o do motorista, o controle elétrico dos vidros do Fit é mais prático por trazer botões nas quatro portas, enquanto os do C3 vêm no console (dianteiros à frente do câmbio, traseiros entre os bancos) e não têm essa função, o que requer que o usuário se mantenha curvado para frente até o fim do acionamento. Temporizador vem nos dois. O Honda traz sistema de áudio com rádio/CD e MP3, adotado pouco depois do lançamento; no Citroën o som traz controles junto ao volante e há opção por disqueteira de cinco discos, mas sem MP3.

Outras vantagens do Honda são faixa degradê no parabrisa, luz de aviso para atar cinto, portinhola do tanque que se destrava junto das portas (o C3 requer uso da chave) e locais para copos ou garrafas junto aos difusores de ar laterais. O Citroën, por outro lado, tem ar-condicionado com controle automático (novidade para 2009), sensores de estacionamento à frente e atrás, acionamento automático de faróis e limpador de parabrisa, alerta programável para excesso de velocidade, aviso específico para porta mal fechada (apenas luz genérica no Honda), comutador de farol só de puxar (no Fit é de puxar e empurrar) e que nunca o acende em facho alto, maçanetas internas cromadas, acendedor de cigarros e apoios de braço nos bancos dianteiros.

É bom o espaço dianteiro dos dois modelos. Atrás, o Fit destaca-se pela altura útil, que no C3 é apenas mediana, e tem certa vantagem na acomodação das pernas — já o espaço lateral é insuficiente para três pessoas em ambos. Uma vantagem do Citroën é o relativo conforto para o passageiro central, que tem um assento incômodo no Honda. Um útil recurso do Fit é o banco traseiro com duas posições do encosto e vários meios de rebatimento, incluindo o que ergue o assento junto ao encosto — ideal para levar objetos altos no assoalho traseiro. Seu sistema de rebatimento para frente já não requer remoção dos encostos de cabeça, pois eles se embutem no banco. No entanto, seu acionamento deveria ser revisto: se o usuário libera a trava enquanto está ajoelhado sobre o banco, o assento desce e o encosto vem para frente com força. Caberia no mínimo uma etiqueta de aviso para que não houvesse peso no banco ao liberar a trava.

O compartimento de bagagem do Honda é mais espaçoso (384 contra 305 litros) e tem melhor acesso — a base do vão de abertura é muito alta no C3, o que requer erguer mais os volumes. Os dois carros trazem banco traseiro bipartido 60/40 e o estepe por dentro sob o piso, com roda de aço e pneu igual aos demais.

Mecânica, comportamento e segurança

Com a adoção de comando de válvulas variável e quatro válvulas por cilindro no motor de 1,35 litro, o Fit ganhou potência e torque e se aproximou do C3, que tem maior cilindrada (1,6 litro) e também 16 válvulas, mas não usa variação no comando. São 110/113 cv e 14,5/15,8 m.kgf (gasolina e álcool, na ordem) para o Citroën ante 100/101 cv e 13 m.kgf para o Honda, o que indica maior potência específica no segundo (75,4 cv/l contra 71,2 cv/l com álcool).

O propulsor da marca japonesa tem funcionamento suave, embora menos que o da francesa, e baixíssimo ruído em marcha-lenta e baixa rotação. Apesar da melhor distribuição de potência por toda a faixa de trabalho trazida pelo comando variável, o comportamento do motor Honda é típico de motores multiválvula de anos atrás, com desenvoltura apenas a partir de média rotação, ainda que o aumento de peso nesta geração tenha sido moderado (43 kg). Continua

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O portamalas do Honda (à direita) cresceu para 384 litros, ante 305 do Citroën, que tem ainda a desvantagem da base de acesso um tanto elevada

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