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A volumosa traseira e as largas colunas destoam do conjunto do Prisma, mas o conjunto tem seu apelo; as saias laterais e nos pára-choques são acessórios

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A nova frente combina com a traseira do Fiesta sedã, que tem um estilo moderno em seu todo e agradável

Concepção e estilo

Há uma geração de distância entre os projetos destes carros — e, ao contrário do que alguns podem supor pelo ano de lançamento, o mais antigo não é o Fiesta. É que o Prisma baseia-se no primeiro modelo brasileiro (segundo europeu) do Corsa, lançado aqui em 1994 (leia história). Seis anos depois a GM remodelou sua carroceria e simplificou o acabamento e a mecânica, chamando-o de Celta. Decorrido igual período, temos a "novidade" de um sedã derivado daquele mesmo Corsa de 13 anos atrás.

O Fiesta, já na quarta geração em termos mundiais (leia história), chegou ao Brasil em 1994 como importado e nacionalizou-se em 1996. O modelo atual apareceu em 2002, com desenho frontal exclusivo, e ganhou a versão de três volumes dois anos depois. Agora em janeiro a Ford apresentou uma remodelação da frente, mais uma vez diferente da usada na Europa.

Os dois carros têm desenho atual e que pode ser considerado atraente, mas com ressalvas no caso do Prisma. As formas de frente, lateral e traseira não combinam entre si, parecendo que as extremidades de um carro maior foram enxertadas em um sedã pequeno. As colunas traseiras muito largas, por exemplo, transmitem uma impressão de peso que está ausente do conjunto. É também curioso que, em vez de fazer lembrar seu próprio modelo médio — o Vectra —, a GM o tenha deixado tão parecido com o Renault Mégane quando visto por trás.

O Fiesta, embora possa dividir opiniões com seu perfil alto e os recortes angulosos da carroceria, é mais harmonioso no todo e lembra, sem dúvida, modelos da mesma marca como o Mondeo.

As dimensões do Ford são todas maiores: quase 8 cm em comprimento, 3 cm em largura e altura, 4,5 cm na distância entre eixos. Mas ele perde por larga margem em aerodinâmica: seu coeficiente (Cx) declarado é de modesto 0,36, ante 0,31 do carro da GM, que ainda se beneficia de uma área frontal pouco menor. De toda forma é estranho ter havido tamanha melhora do Corsa antigo (0,34) para o Prisma, mesmo com a frente mais volumosa do modelo atual.

Conforto e conveniência

Ambos estão em melhor fase em termos de interior: com a reforma do Celta no ano passado e do Fiesta em janeiro, o aspecto destes sedãs está mais aceitável, com formas bem elaboradas, sobretudo no segundo. Mas o acabamento não resiste a uma análise apurada, em que se notam rebarbas, recortes irregulares, rigidez dos plásticos, parafusos aparentes. O Fiesta leva vantagem em três pontos: o emprego de tom prata no painel, que alegra o conjunto; os difusores de ar, práticos e de ótima aparência; e a opção de revestimento dos bancos em couro (laterais) e tecido aveludado (centro), muito superior ao tecido simples do Prisma.

O Ford continua à frente quando o motorista se senta e busca a melhor posição. Seu posto de direção é bem projetado e centralizado, há mais espaço para ocupantes de grande porte físico e regulagem de altura do assento. Sua desvantagem é a falta de apoio lateral dos bancos, planos demais. Continua

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