|
Palio |
Polo |
Estilo |
3 |
4 |
Acabamento |
3 |
3 |
Posição de dirigir |
4 |
5 |
Instrumentos |
4 |
4 |
Itens de conveniência |
4 |
4 |
Espaço interno |
3 |
4 |
Porta-malas |
3 |
3 |
Motor |
4 |
5 |
Desempenho |
4 |
5 |
Consumo |
4 |
3 |
Câmbio |
4 |
4 |
Freios |
4 |
5 |
Suspensão |
4 |
4 |
Estabilidade |
3 |
5 |
Segurança passiva |
4 |
5 |
Custo-benefício |
4 |
2 |
Média |
3,68 |
4,06 |
Posição |
2º. |
1º. |
As notas vão de 1
a 5, sendo 5 a melhor; conheça nossa
metodologia |
|
|
Custo-benefício
Como sabemos desde o início,
existe um abismo entre os carros em termos de preço. O 1.8R avaliado custa R$
50,3 mil, valor que chegaria a R$ 61,6 mil se fosse o modelo de cinco
portas com bolsas infláveis laterais, não oferecidas no três-portas. O GTI
tem preço único de R$ 99,5 mil, acréscimo de 97,5% sobre o Palio do
comparativo. É quase o dobro.
Parte do preço do VW deve-se ao fato de ser importado da Europa, portanto
sujeito ao pesado Imposto de Importação de 35%. Com isso, a
relação custo-benefício se torna muito desfavorável até diante de um carro nacional
da mesma faixa, como o Honda Civic Si, que oferece 42 cv adicionais, mais
espaço interno e projeto mais moderno.
É verdade que o VW traz vantagens consistentes sobre o Fiat, como o excelente
desempenho, freios superiores, suspensão muito bem calibrada,
controle de estabilidade e melhor posição de dirigir, para não falar no desenho
mais harmonioso. Mas está no mesmo patamar do Palio em acabamento e itens de
conveniência, quando o esperado seria um carro superior nesses quesitos para
justificar, ao menos em parte, a diferença de preço.
O que torna a questão mais intrigante é saber que, se fosse isento do Imposto de
Importação, o GTI poderia chegar aqui (depois de atravessar um oceano) na faixa
de R$ 73 mil, apenas 18% mais que o Palio com as bolsas laterais, que ele também
tem. Uma diferença de valores bem menor, que tornaria o importado muito
convidativo e deixaria à mostra o quanto o 1.8R, praticamente nosso único
pequeno esportivo,
precisa evoluir.
Continua |