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A ousadia do C5, em especial nos faróis e lanternas, faz parecer que seu desenho tem bem menos de seis anos

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Embora mais recente, o Passat é mais tradicional nas linhas, o que não impede que seja muito elegante

Concepção e estilo

Como os brasileiros sabem, Passat é um nome de longa tradição na VW: a primeira geração foi lançada na Europa em 1973, chegando ao Brasil um ano depois (leia história). Em 1980 saía a segunda (nosso Santana), em 1988 a terceira, em 1993 uma ampla reestilização que se pode considerar a quarta, em 1996 a quinta e agora em 2005 a sexta. Nessa trajetória, uma curiosidade: a posição longitudinal do motor, usada nas duas primeiras gerações, voltou na quinta — com a plataforma compartilhada com os Audis A4 e A6 — e foi novamente descartada na sexta, que retorna à montagem transversal, como no Golf cuja plataforma lhe serve de base.

Enquanto isso, na linha Citroën as denominações mudavam a cada geração: do GS dos anos 70 para o BX dos 80, que deu lugar em 1993 ao Xantia e este em 2000 ao C5. O médio-grande francês recebeu uma remodelação na frente e na traseira, ao final de 2004.

Lado a lado, fica evidente uma curiosidade: o mais recente é também mais conservador, com linhas sóbrias e elegantes, enquanto o mais antigo recorre a soluções ousadas como faróis e lanternas em formato "bumerangue". Mas os Citroëns sempre foram assim e, por nascerem à frente de seu tempo, alguns deles passaram décadas sem envelhecer, caso do DS produzido de 1955 a 1974. Da mesma forma, o estilo da marca francesa nunca conseguiu agradar a todos: há controvérsia quanto ao C5, até mesmo pelo formato de dois volumes e meio, com o balanço traseiro mais curto que o dianteiro.

Já o Passat pode não causar paixão, mas tende a ser bem aceito pela maioria com suas formas inspiradas nas do topo de linha da marca, o Phaeton. Detalhe que se tornou típico da VW é a ampla grade dianteira, ligada à entrada de ar inferior por uma moldura cromada, mas o efeito é menor no Brasil por causa do amplo suporte de placa preto.

Eles alternam-se em dimensões: o VW tem 2 cm a mais em comprimento e 4 cm em largura, o Citroën é 4 cm maior na distância entre eixos e a altura é praticamente igual. O Passat consegue melhor coeficiente aerodinâmico (Cx), 0,29 ante 0,31, e tem área frontal pouco menor, 2,26 m2 ante 2,30. Feita a multiplicação dos índices (Cx x A), tem-se uma vantagem consistente: 0,65 no alemão contra 0,71 no francês.

Conforto e conveniência

O interior do Passat avaliado transmite uma sensação agradável e arejada, com o acabamento dos bancos, portas e painel em cinza bem claro (exceto a parte superior, que causaria reflexos no pára-brisa), um dos três tons disponíveis. É verdade que a sujeira tende a aparecer mais, como já se notava no carro avaliado, mas nada que um proprietário zeloso não possa evitar. No C5, o habitual uso de cinza escuro e preto traz um ar sofisticado, mas sem atrativos diante do concorrente. A favor de ambos está a qualidade de materiais, bem adequada à faixa de preço.

O motorista encontra boa posição nos dois carros, mas só no Passat o ajuste elétrico dos bancos (o do passageiro também) inclui o apoio lombar e três memórias para o do condutor. As memórias podem ser combinadas às duas chaves do carro, de modo que dois usuários encontrem o banco sempre ajustado tão logo entrem. Há também aquecimento nos dianteiros. Continua

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