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C3: painel digital, computador
de bordo, áudio sem MP3, porta-malas para 305 l |
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Punto: painel bem-resolvido,
computador, áudio com MP3, porta-malas de 280 l |
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Fit: painel simples, medidor de
consumo, áudio sem MP3, porta-malas para 353 l |
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Fox: painel insatisfatório,
áudio com MP3, porta-malas variável de 260 a 353 l |
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Em qualidade de
plásticos, porém, a melhor impressão é do Honda, seguido por
Fiat e Citroën e com o VW por último — este chega a ter as
portas só em plástico rígido, sem revestimentos. O C3 trazia
revestimento dos bancos em couro, mas o usual é tecido aveludado. Nos
demais é algo áspero.
A posição de dirigir é um ponto positivo do Punto, com boa colocação de
banco, pedais e comandos, além de ajuste do volante em altura e
distância (o Fit não tem o segundo). No C3 e no Fox o banco
não é dos mais confortáveis. O VW tem pedais deslocados à
direita, e o Citroën, ajustes menos práticos de altura (pelo peso do
motorista após liberar a trava) e encosto (em pontos definidos). Os quatro usam
bons volantes de três raios.
O novo Fiat está em vantagem em instrumentos: amplos, bem
legíveis e iluminados em laranja, incluem computador de bordo com duas
medições e configurador de funções. O
Citroën também traz computador, embora com indicação de
consumo em litros/100 km (não km/l). Seu painel
digital facilita a leitura do velocímetro, mas prejudica a precisão do
marcador de combustível: como são só seis luzes, cada uma
representa cerca de oito litros.
O Honda indica apenas média de consumo em seu computador parcial. Não
tem mostrador de temperatura do motor (como o VW), mas usa luz-piloto
também para motor frio. Lamentável no Fox é o conta-giros minúsculo;
além disso o velocímetro de fundo cinza — que se torna preto sob baixa
luz ambiente — nem sempre contrasta com a iluminação branca (a do Fit é
amarelada), deixando a leitura difícil.
Os melhores sistemas de áudio estão no Punto e no Fox, com painel amplo
e função MP3 — o segundo traz ainda
entradas USB e para MP3 portátil. A Fiat deveria aumentar a área de informações da
faixa (apenas oito dígitos), enquanto a VW destinou local muito baixo para o aparelho. O
C3 tem a vantagem dos comandos de áudio perto do volante (na alavanca do
limpador de pára-brisa), mas assim como o Fit não toca MP3. E a Honda
deveria habilitar o uso do rádio com a ignição desligada.
O Citroën é o único com o controle elétrico dos vidros mal posicionado,
no console central: os dianteiros ficam à frente da alavanca de câmbio e
os traseiros entre os bancos, quase inacessíveis pelos ocupantes da
frente. Piora o quadro a "depenação" feita em 2006 que os deixou sem
função um-toque: agora é preciso segurar
os botões até o fim do processo. Nos demais os comandos estão nas
portas, com modo um-toque no Punto, nos dianteiros do Fox (ambos com
sensor antiesmagamento) e só para
descida do vidro do motorista no Fit.
Em todos as portas se trancam ao pôr o carro em movimento, mas o Fiat
deveria ter um comando central de destravamento: se um passageiro deseja
entrar, o motorista terá de destrancá-las puxando uma das maçanetas, o
que pode abrir sua porta sem que ele perceba. Só o Honda não traz alarme
com proteção por ultra-som.
O Punto rompe uma tradição da marca ao manter as luzes de posição acesas
quando se desliga a ignição, sem o motorista acionar um botão no painel
(Stilo) ou no miolo de partida (demais modelos). Seu comutador de faróis
é ótimo, do tipo que é apenas puxado — e, com um batente bem definido,
não se passa ao facho alto sem querer quando o objetivo é só relampejar.
E acabou um antigo inconveniente do Palio e da Idea, os difusores de ar
baixos demais. Pena que, como no C3, haja pouco espaço para objetos —
até o porta-luvas é diminuto.
Continua
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