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Nas caçambas, espaço equivalente e uma falha em comum: vir sem proteção interna, o que as torna vulneráveis no eventual transporte de carga

Bons detalhes: manômetro de turbo digital no Ranger, com indicação por barras, e porta-óculos de teto no Hilux

Detalhes em que o Toyota é superior: porta-copos no console para o banco traseiro, comando interno da tampa do tanque de combustível (o Ranger nem tranca possui), pára-brisa com faixa degradê, seu limpador com função uma-varrida, antena telescópica na coluna dianteira esquerda (o Ford usa um arcaico modelo fixo no pára-lama, que não raro bate ao passar em locais baixos), ar-condicionado simples de operar (no concorrente é um exercício de adivinhação saber quais posições acionam o compressor e quais só ligam o ventilador), dois hodômetros parciais e porta-luvas com tranca.

São vantagens do Ford: temporizador do controle elétrico dos vidros, alarme de excesso de velocidade, buzina dupla (em vez da monotonal, bibi, do oponente), espelho também no pára-sol do motorista (falta imperdoável do Hilux diante das motoristas), destravamento em separado da porta do motorista (mais seguro ao chegar ao veículo) e ajuste do intervalo do limpador de pára-brisa. Em alguns aspectos ambos precisam evoluir: não travam as portas automaticamente ao rodar, fazem escândalo ao ativar o alarme (e no Toyota não há travamento ou abertura a distância sem uma alta sirene) e oferecem função um-toque só para a descida do vidro do motorista. Bom recurso nos dois é o aviso de porta mal fechada.

Bancos traseiros de picapes não costumam ser confortáveis, mas o Hilux consegue ser bem razoável nesse aspecto e oferece conforto até para o passageiro do centro. O do Ranger é uma sessão de tortura: encosto muito vertical, assoalho alto, assento curto e com pouco apoio para as coxas, acesso difícil pelo espaço entre o banco e a coluna central. Dá tristeza ver como há ex-donos de automóveis escolhendo-o para viagens com a família... Em altura e largura, no entanto, há equilíbrio entre eles.

As caçambas são similares em tamanho e trazem ganchos internos para amarração. No entanto, é imperdoável que venham sem qualquer proteção interna — mesmo quem usa o picape como um automóvel acaba, um dia ou outro, transportando algo que pode riscar a pintura. Ambos os modelos têm o estepe abaixo dela e transportam cerca de uma tonelada, incluindo os ocupantes.

Mecânica, comportamento
e segurança

Uma análise da ficha técnica faz parecer que são motores muito semelhantes: mesma cilindrada, uso de turbocompressor e resfriador de ar, a moderna injeção eletrônica de duto único. Até a potência é igual, 163 cv, com ligeira vantagem em torque máximo para o Ranger: 38,7 m.kgf disponíveis entre 1.600 e 2.200 rpm, ante 35 m.kgf de 1.400 a 3.200 rpm (note-se a curva de torque bastante plana do Hilux). No entanto, ao dar a partida surge um abismo de diferença. Continua

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