Texto e fotos: Fabrício Samahá
O uso do mesmo motor por ambas torna
a comparação ainda mais útil, por
acentuar
a influência do peso, área frontal e
outros fatores no
desempenho e no consumo
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Desde que a Renault introduziu o conceito de minivan compacta no Brasil,
com a Scénic em 1999, milhares de compradores de veículos familiares
têm-se deparado com a questão: vale a pena partir para o novo segmento
ou as consagradas peruas continuam uma melhor opção?
Para sanar a dúvida, o BCWS colocou frente a frente uma
representante de cada categoria — exatamente as mais vendidas. De um
lado, a mais nova minivan nacional (lembre-se, o Honda Fit não é deste
segmento; saiba mais), a
Chevrolet Meriva, em sua versão de entrada com motor 1,8 de oito
válvulas. De outro, a conhecida Fiat Palio Weekend, em acabamento Stile,
que este ano recebeu um novo propulsor — por uma feliz coincidência, o mesmo
1,8 da oponente.
Se o motor é igual, um dos "três P" que norteiam nossos comparativos
está atendido: a potência, de 102 cv na Meriva e 103 na Palio. Outro
"P", o porte, é também satisfeito, com uma condição: que seja
considerado o comprimento (10 cm a mais na Weekend) e não a distância
entre eixos (20 cm a mais na Meriva), já que é usual nas minivans um entreeixos
mais longo em relação ao comprimento total.
Para atender ao último "P", o preço, é preciso selecionar os
equipamentos. Com todos os opcionais, a perua da Fiat vai a mais de R$
44 mil, e a minivan da GM, a R$ 51 mil. Mas é possível compor muitas
variações, como as unidades
avaliadas: ambas ficavam por volta de R$ 45 mil, só que sem sistema antitravamento de freios (ABS) e bolsas infláveis
na Meriva (enfim
disponíveis, pois eram reivindicados desde o lançamento).
Continua
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