


Com a versão EX 1,5 o Fit
torna-se mais próximo das minivans em preço e potência, embora seja
considerado pelo BCWS um hatchback
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A Fiat levou mais de seis anos, desde a inauguração do segmento de
minivans compactas (pela Scénic, em abril de 1999), para lançar a sua no
Brasil. E o fez logo com a mais compacta da categoria, a Idea,
que chega para fazer o elo entre as menores minivans — como a própria
Scénic e a Meriva — e os carros pequenos em formato monovolume, como o
VW Fox e o Honda Fit.
Como o leitor assíduo do BCWS já sabe, para nós o Fit não é uma
minivan e sim um hatchback — não é à toa que todos o chamam pelo
masculino, e a Meriva, pelo feminino, a não ser a própria GM... A Idea,
por seu formato e sobretudo altura, coloca-se também entre as minivans,
mas com dimensões que ficam a meio-caminho entre o modelo da Honda e o
da Chevrolet. Atendido o fator porte e somado à similaridade em potência
e proposta, não resta dúvida de que um comparativo pode ser feito
entre os três.
Um fator decisivo para isso foi o lançamento do Fit EX, com motor de 1,5
litro e 105 cv, em março passado. Ao contrário da versão LXL de 1,35
litro e 80 cv, que resulta em grande disparidade de potência, a opção de
topo é bem mais coerente com as duas minivans, que compartilham o motor
1,8 flexível em combustível de até 114
cv.
E quanto ao preço, o outro dos "quatro Ps"? O EX custa R$ 50,7 mil em pacote fechado, pois o único opcional é o
câmbio de variação contínua (CVT), que
deixamos de fora por não ser disponível nas oponentes. A Meriva Premium, versão superior,
sai a R$ 52,8 mil sem opções, mas passa de R$ 60 mil com elas (agora
apenas duas: arranjo de bancos FlexSpace
e sistema de áudio). A Idea de 1,8 litro, HLX, começa com o menor preço dos três
(R$ 46,7 mil), mas precisa de opcionais para se
equivaler aos outros em equipamentos. A unidade avaliada chegava a R$
60,4 mil e ainda não trazia as bolsas infláveis frontais, de série nos
demais; por outro lado, tinha vários itens de conveniência, como veremos
adiante.
Continua
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