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O mesmo motor rende melhor desempenho à mais leve Weekend (abaixo), mas a Idea tem comportamento dinâmico bem superior, sem prejuízo do conforto

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O problema é que a Idea pesa 89 kg a mais e ainda tem o "freio aerodinâmico" da grande área frontal. Assim, é preciso paciência com sua lentidão e cuidado especial ao calcular ultrapassagens. Embora não se trate de falta de torque em baixa rotação (as respostas sejam boas mesmo a 1.500 ou 2.000 rpm), a relação peso-potência desfavorável nunca é esquecida pelo motorista. Com a Weekend a situação é outra: boa agilidade nas situações de trânsito urbano, razoável desenvoltura em rodovia. Só não há mesmo uma grande reserva de potência em alta rotação, algo a que o motorista se adapta.

Essa diferença ficou clara na simulação de desempenho do Best Cars, em que a Palio acelerou de 0 a 100 km/h em 14,2 segundos, por exemplo, ante 16,6 s da Idea, ambas com álcool. Esta última perdeu em velocidade máxima e até nas retomadas — apesar de ter a relação final de transmissão mais curta, o que a deixa um pouco ruidosa em velocidades de viagem. O que se conclui é que a opção pelo motor 1,8, se na Weekend chega a ser supérflua, torna-se imperativa na Idea. E, como também se poderia esperar, a perua consumiu menos: 13,6 km/l de gasolina no ciclo rodoviário, contra 12,7 da minivan (veja os números e a análise detalhada).

Os dois modelos estão equilibrados quanto a câmbio, direção e freios, conjuntos eficientes e que dão conta do recado. Ambas têm direção assistida com relação baixa, para respostas rápidas, e engates leves e precisos das marchas, além de frear bem e dispor de sistema antitravamento (ABS) como opcional. Uma crítica vai para o anel-trava necessário para engatar a ré, que poderia ser eliminado com proveito — e sem risco de engate involuntário, por haver trava interna no câmbio para esse fim.

As diferenças voltam a aparecer, no entanto, em suspensão. Com sistemas diversos na traseira (saiba mais), a Palio pertence a uma fase da Fiat em que a prioridade ao conforto tomou conta do pessoal de desenvolvimento de chassi. Embora sua maciez agrade nos pisos irregulares, a carroceria movimenta-se demais ao dirigir um pouco mais rápido, com grande inclinação nas curvas e uma desagradável sensação de que o carro não está "na mão" do motorista. Os amortecedores poderiam ter carga bem maior sem comprometer o conforto. Para surpresa geral, a Idea mostra-se superior nesse campo: apesar de toda sua altura, é bem controlada e inspira confiança. Além disso, seus pneus opcionais, bem mais largos e de perfil mais baixo (195/60-15 ante 175/70-14), ajudam nas curvas rápidas.

As duas estão bem servidas em iluminação e sinalização: faróis com duplo refletor de superfície complexa, unidades de neblina e terceira luz de freio (opcionais), embora faltem os repetidores laterais das luzes de direção. A Idea traz retrovisor convexo também à esquerda (que a Palio deveria ter), mas seu formato prejudica um pouco a visão do meio-fio ao estacionar. E por falar em visibilidade, não pode faltar a ressalva a um defeito grave na minivan: o grande ponto cego gerado pelas colunas dianteiras, duplas e avançadas, sobretudo no lado esquerdo. Infelizmente, é um problema de projeto que não pode mais ser resolvido. Na Weekend as colunas são um pouco avançadas, mas estão longe de ser tão prejudiciais.

Em segurança passiva, ambas cobram à parte pelas bolsas infláveis frontais e têm cinto de três pontos só para quatro dos ocupantes. A Idea ao menos oferece encosto de cabeça para o passageiro central atrás, o que falta na Palio. Continua

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