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Comparativo Completo
Clique para ampliar a imagem Com a mesma medida de pneus, o Focus (à esquerda) consegue ser melhor em comportamento dinâmico e absorção de irregularidades, méritos do acerto de suspensão da Ford Clique para ampliar a imagem



Bons câmbios, mas o do Corolla (embaixo) é mais decidido nas mudanças; o Focus tem controle de tração, pouco útil no Brasil



Faltam refletores duplos aos faróis do Ford, mas em facho alto o baixo permanece aceso, o que supre sua ausência a contento

As suspensões são eficientes na absorção de irregularidades e no comportamento em curvas, mas o Focus é superlativo em ambos os aspectos: oferece conforto típico de carros de segmento superior, ao mesmo tempo em que transmite grande confiança no uso vigoroso. E não é por causa dos pneus, de mesma medida (195/60-15) nos dois e até piores no Ford Firestones argentinos, de rodar bastante áspero.

Ambos estão bem adaptados ao "País da Lombada", com altura adequada do solo, mas a distensão dos amortecedores do Toyota poderia ser mais controlada e menos ruidosa. Direção com assistência hidráulica, de calibragem correta, e freios eficientes, com discos nas quatro rodas e sistema antitravamento (ABS), compõem o conjunto dos dois carros. O Ford vem de série com controle de tração (há botão para desativar), de pouca utilidade no Brasil, sobretudo com câmbio automático.

Ainda em segurança ativa, os faróis de duplo refletor do Corolla parecem superiores, mas os do Focus mantêm o facho baixo aceso ao ligar o alto, o que os deixa equivalentes. Faróis de neblina, repetidores de luzes de direção nos pára-lamas e retrovisor esquerdo também convexo equipam os dois, mas só o Ford traz luz traseira contra nevoeiro e ajuste elétrico do facho dos faróis. E em segurança passiva há equilíbrio: os dois carros vêm de série com bolsas infláveis frontais (não há opção de laterais), cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos os ocupantes. Continua

Comentário técnico
> O motor do Corolla atual é totalmente diferente do que equipava a geração anterior. Tem nova relação entre diâmetro e curso (passou de 81 x 85,5 mm para 79 x 91,5 mm) e comando de válvulas variável (VVT-i, sigla para Variable Valve Timing with Intelligence, tempos de distribuição variáveis com inteligência), que atua no tempo em que as válvulas permanecem abertas.

> O propulsor do Focus é o conhecido Zetec de 2,0 litros, o mesmo utilizado aqui desde o início das vendas do Mondeo, em 1995. Nesta versão de câmbio automático a potência permanece em 130 cv e o torque em 17,9 m.kgf, contra 126 cv e 17,2 m.kgf da utilizada com caixa manual na linha 2003.

> Embora as bielas do Corolla (146,65 mm) sejam mais longas que as do Focus (140,7 mm), resultam em relação r/l idêntica até a casa milesimal, de 0,312, acima do limite aceitável de 0,3. O
curioso é que a sensação de suavidade do motor da Ford é bem maior, sem a aspereza percebida no da Toyota a partir de 3.500 rpm. Como nenhum deles possui árvores de balanceamento, pode-se atribuir o fenômeno a diferenças de instalação do motor, que absorvam as vibrações com maior eficiência no Focus.

> A marca japonesa abandonou a suspensão traseira McPherson da geração anterior — um sistema totalmente independente — em favor do consagrado eixo de torção. Ainda que o resultado seja bom, pois o Corolla concilia conforto e estabilidade em proporção adequada, não há dúvidas de que uma moderna suspensão multibraço, como a do Focus, permite obter vantagens em ambos os aspectos. De fato, o rodar suave e o excelente comportamento dinâmico são pontos altos deste Ford, para o que contribui a montagem também da suspensão traseira sobre subchassi (apenas a dianteira no Toyota).

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