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O porta-malas do Focus, no alto, é maior
e usa dobradiças pantográficas, mas a tampa
de ambos decepciona no acabamento

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Embora com menor cilindrada, o motor
do Corolla (embaixo) tem maior potência em
virtude do comando de válvulas variável

O capô aberto a chave do Focus: mais
perda de tempo do que uma conveniência

O porta-malas do Focus é um pouco maior, 490 contra 437 litros, e sua tampa possui dobradiças pantográficas, mas ambos falham em dois aspectos. Um, o mau acabamento interno da tampa, que expõe chapa, fios e cabos de modo inaceitável nesta faixa de preço. Outro, o acesso difícil ao fundo do compartimento, devido à traseira curta.

Os dois têm banco traseiro rebatível e bipartido (60/40, somente o encosto) e o estepe interno, sob o assoalho. Este utiliza roda de aço em vez de alumínio, uma medida de economia, assim como a pintura em primer do compartimento do motor do Focus. No Corolla há um detalhe curioso: bocal do tanque (à esquerda) e saída de escapamento (à direita) estão no lado oposto ao usual aqui, por sua origem japonesa.

Mecânica, comportamento
e segurança

Qual o segredo do Corolla para obter 6 cv a mais com 200 cm3 a menos? A resposta está na sigla VVTi, aplicada à carenagem do motor: comando de válvulas variável, recurso que permite ganhar em baixas e altas rotações. O torque máximo do Focus, porém, ainda é superior, com 17,9 m.kgf contra 17,5 m.kgf.

Os dois motores são modernos e bem adequados ao porte dos veículos, mas o do Toyota é mais áspero em médios e altos regimes, embora tenham a mesma relação r/l (saiba mais sobre técnica). No uso moderado essa desvantagem não se manifesta, pois o motor rende bem em regimes até 3.000 rpm, mas o aumento de ruído e de vibrações impressiona mal ao ocorrer redução de marcha, por exemplo. O motor também "acaba" mais cedo que o do Focus, que chega a quase 7.000 rpm com relativa suavidade.

Analisados no Simulador de Desempenho (saiba mais), o Corolla apresentou pequena vantagem na aceleração de 0 a 100 km/h (12,5 contra 12,9 s) e na retomada de 60 a 100 km/h (6,3 ante 7,4 s). A velocidade máxima foi a mesma para ambos, 196 km/h. Onde ele realmente abriu a dianteira foi no consumo: no ciclo simulado pelo BCWS é de 9,6 km/l em cidade e 14,9 em estrada, contra 8,2 e 12,5 do Focus.

Os câmbios automáticos são similares em concepção: quatro marchas, sendo a última sobremarcha (desativada por botão na alavanca), controle eletrônico e sem escolha de programação — as caixas modernas adaptam-se ao modo de dirigir, dispensando essa seleção.

Ambos funcionam bem, mas o do Corolla é bem mais decidido nas mudanças, além de proporcionar uma aceleração mais rápida a partir da imobilidade. O conversor de torque não "patina" (como se queimasse embreagem em uma caixa manual), o que o do Focus faz bastante. Neste, um fato curioso é que a opção pelo automático não representa queda expressiva de rotação em última marcha, como geralmente acontece. Continua

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