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EcoSport: alavanca de câmbio alta, melhor visão com colunas estreitas e painel com mostradores digitais de temperatura e combustível, difíceis de ler

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CrossFox: ótimo volante de aro grosso, melhor aspecto interno, comandos de áudio bem à mão e instrumentos compactos, com um conta-giros pequeno demais

Os painéis são essenciais, incluindo apenas conta-giros, que no CrossFox serve para muito pouco de tão pequeno, agravado pelo formato de meia-lua. Ele não tem marcador de temperatura, que no EcoSport vem junto do medidor de combustível em um diminuto mostrador de cristal líquido, às vezes difícil de ler. A iluminação do VW é branca — o esperado abandono do azul-e-vermelho, de contraste infeliz com o fundo preto — e a do Ford verde, ambas adequadas.

O controle elétrico dos vidros do Cross é mais prático, com função um-toque e sensor antiesmagamento nos dianteiros (os dois carros vêm com temporizador), e suas janelas se fecham ao travar o veículo. Em ambos as portas trancam-se ao rodar, mas no VW é preciso destravá-las pelos pinos para sair, um inconveniente aos passageiros. Falta ainda a ele um porta-luvas de verdade, como o aplicado ao Fox de exportação para Europa: a gaveta sob o banco do motorista, que o pretende substituir, é pouco acessível pelo passageiro. De resto, os dois modelos oferecem vários locais para objetos.

Também estranho é a luz interna temporizada do Cross não se apagar assim que as portas se fecham com o motor ligado. Por outro lado, no EcoSport a redução de custos chegou a eliminar o acionamento dessa luz pela abertura das portas traseiras, algo imperdoável nessa faixa de preço. O sistema de áudio do VW é mais fácil de operar, diante da profusão de botões minúsculos do Ford, e pode vir com comandos no volante. A qualidade de áudio é apenas regular nos dois.

O EcoSport tem espaço interno semelhante ao do Fiesta, o que é uma virtude, com o benefício do teto mais alto. O CrossFox, além disso, supera o Polo em dois aspectos: tem os bancos dianteiros mais avançados, possível pelo novo formato da carroceria, e o assento traseiro com ajuste longitudinal em 15 centímetros (de série), que pode beneficiar o espaço para as pernas ou a capacidade de bagagem, conforme a necessidade do momento. Este recurso dá vantagem ao VW, sendo equivalentes no restante. No Ford pode-se rebater o assento do passageiro da frente para guardar objetos.

O mesmo ajuste do banco permite ao Cross um compartimento de bagagem mais amplo, de até 353 litros, embora caibam apenas 260 com o ajuste na posição mais recuada. No Eco são 296 litros, menos até que no Fiesta hatch, um inconveniente para quem vê nele um substituto para as peruas (a própria Ford já se saiu com essa sugestão, questionada sobre sua ausência do segmento desde o fim da Escort SW). Só ele possui banco traseiro bipartido. Continua

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