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O motor de alta taxa de compressão do Celta favorece a economia e tem bom torque em baixa rotação, mas as primeiras marchas curtas em demasia incomodam

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A potência 10% maior e o peso pouco menor tornam o Clio superior em desempenho, embora com pouco torque em baixa; seus faróis têm duplo refletor

Mecânica, comportamento
e segurança

Bem conhecidos no mercado, os dois motores de 1,0 litro flexíveis recorrem a altas rotações para entregar potência. O do Clio é mais atual nos recursos, como quatro válvulas por cilindro, seu acionamento por alavanca roletada e acelerador eletrônico. Os dois primeiros itens explicam sua boa vantagem em potência e torque sobre o do Celta, que tem como destaque apenas a alta taxa de compressão. Com álcool, são 77 cv e 10,2 m.kgf no Renault, ante 70 cv e 9 m.kgf do Chevrolet.

Ao dirigir, o que se percebe é relativa agilidade, ajudada pelo peso menor que o da maioria dos concorrentes (880 kg o Clio, 910 o Celta). O motor da GM parece ter mais torque em baixa rotação, apesar de atingir o pico de potência apenas a altíssimas 6.400 rpm (6.000 no concorrente). O Clio tem a desagradável dupla personalidade de um motor fraco em baixos regimes, até ao redor de 3.000 rpm, e "esperto" nos altos. Com isso, torna-se mais necessário nele o uso freqüente do câmbio para manter alta rotação.

A simulação de desempenho apontou vantagem consistente para o Renault em todos os itens, como ao acelerar de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos a menos. O Chevrolet dá um troco, porém menor, em consumo: faz 0,6 km/l de gasolina a mais no ciclo rodoviário, por exemplo (veja os números e a análise detalhada).

O funcionamento de ambos é isento de vibrações, embora se note alguma aspereza no Clio ao rodar com álcool. Que não se espere, porém, baixo nível de ruído: despojados de revestimentos absorventes (mesmo que se trate da versão de topo do Celta), os motores se fazem bem presentes no interior, assim como outros ruídos externos. Seria melhor se as relações de marcha não fossem tão curtas, um expediente a que a maioria das fábricas tem recorrido, em modelos de 1,0 litro, para contornar a falta de força.

Essa medida fica mais evidente no Chevrolet, em que as três primeiras marchas são curtas demais, um mal comum ao Corsa 1,0. A primeira faz o motor "berrar" depois de poucos metros percorridos, podendo-se sair em segunda em muitos casos, e a terceira só vai até 100 km/h. Se no Corsa há a justificativa do motor incompatível com o peso do carro, no mais leve Celta as rotações estão "sobrando".

Relações à parte, os engates medianos do câmbio do Celta são melhores que os do Clio, onde o trambulador duro e impreciso deveria evoluir — e a Renault sabe fazê-lo com maestria, como no novo Mégane. A marcha à ré tem o mesmo esquema nos dois: fica junto à primeira e requer o uso de um anel-trava. Ambos têm freios bem dimensionados, com fácil modulação da força (não há opção de sistema antitravamento, ABS) e resistência adequada ao uso intenso, mesmo sem usar discos ventilados. Continua

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