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A seção central da carroceria permanece a mesma (portanto, nada de "nova geração", mas frente e traseira atualizadas deixaram o Celta com visual mais atraente

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No Clio as mudanças para este ano foram menores, com pára-choques e tampa traseira "lisos", que não escondem seu projeto mais antigo

Concepção e estilo

Muitos até hoje não sabem, mas por baixo da carroceria de linhas modernas com que o Celta foi lançado há seis anos havia um velho conhecido: o Corsa, na geração introduzida na Europa em 1993 e aqui um ano depois. Com o novo Corsa já em vias de chegar ao Brasil, a GM viu como solução ideal para o segmento de entrada vestir uma nova roupa no modelo antigo, que assim pareceria atual por mais um bom tempo — sobretudo em uma categoria onde vários modelos são longevos, como Gol, Fiesta Street, Mille e o Classic da própria GM. E assim ele permaneceu até a reestilização de frente e traseira apresentada em abril último.

Enquanto isso, o Clio de segunda geração foi mostrado pelos franceses em 1998 e começou a ser produzido aqui no ano seguinte. Desde então, só teve a frente reestilizada uma vez, em 2003. O modelo 2006 ganhou retoques, como pára-choques e tampa traseira mais "lisos", que não ajudam a mascarar sua idade.

De ambos, o mínimo que se pode dizer é que são simpáticos. O Celta buscou um ar de robustez e resistência com as novas linhas — sua publicidade não fala em outra coisa — e tem o mérito de lembrar a frente do Vectra, além de não ter gerado dissonância entre o que mudou e o que permaneceu. O Clio, apesar do jeito um pouco antiquado, não chega a desagradar, mas há quem critique o aspecto da tampa traseira sem a placa, que desceu ao pára-choque (caminho inverso, aliás, ao seguido pela do Celta este ano).

São equivalentes em aerodinâmica: a Renault informa Cx 0,35 e, embora a GM não divulgue esse dado, seu carro tem a forma básica do primeiro Corsa, que chegava ao mesmo valor na versão de três portas. A área frontal também é semelhante entre os dois.

Conforto e conveniência

Mais que a renovação externa, o que evoluiu no Celta foi o aspecto interno. Sem gastar muito nos materiais — continuam os plásticos duros —, a GM conseguiu uma aparência bem melhor com um painel e forros de porta que demonstram ter sido desenhados, e não apenas moldados sem capricho como parecia o anterior. Ainda não dá para se apaixonar, mas certamente diminuiu muito a rejeição ao carro, que antes tinha um dos interiores mais pobres da indústria nacional recente. Tanto que o painel do Clio, de formas já antigas, ficou para trás. Quanto ao revestimento dos bancos, é em tecido simples e algo áspero nos dois.

O Celta ganhou também um bom quadro de instrumentos, com mostradores amplos, medidor de combustível convencional (antes uma série de barras em cristal líquido) e o de temperatura, antes inexistente. Toda a linha agora tem conta-giros, item importante que a Renault não usa nesta versão básica. A GM adotou uma bonita iluminação em verde — incrível, o Celta vence nesse aspecto toda a linha de carros médios da marca! —, mas é preferível a alaranjada do Clio, que usa fundo eletroluminescente. Ambos trazem relógio e hodômetro parcial. Continua

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