> O motor 1,0-litro
do Corsa, além de ter passado a
flexível, foi aprimorado na linha 2006. Ganhou coletor de
admissão em plástico em vez de alumínio (mais leve e com melhor
fluxo de gases), cabeçote e comando de válvulas com novo
desenho, tuchos mais leves, hastes de válvulas com menor
diâmetro e molas menores, além de seu
acionamento por alavanca roletada.
A injeção passou a ser seqüencial, e o acelerador,
eletrônico. O coletor de
escapamento agora é tubular e incorpora o catalisador.
> Uma vantagem dos motores 1,0 costuma ser a
relação r/l, favorecida pelo
menor curso dos pistões. De fato, é muito boa no Corsa (0,242) e no Clio (0,273), enquanto a do Palio 1,4 fica longe do ideal (0,325).
O motor da Fiat perdeu nesse aspecto com o crescimento em
cilindrada, já que a versão 1,25 tinha r/l razoável (0,305). |
Peugeot e Citroën não informaram o comprimento das bielas,
necessário para o cálculo, mas o funcionamento suave leva a
estimar relação dentro do limite de 0,3.
> O 206 permanece fiel à tradição francesa de suspensão
traseira independente por braço arrastado e barras de torção
(nos demais é usado eixo de torção com molas helicoidais). Além
de evitar a transmissão de impactos de uma roda à outra, o
sistema não invade tanto o compartimento de bagagem, vantagem
perceptível em suas laterais bem aproveitadas. No entanto, a
própria Peugeot está abandonando essa solução no novo 207. O C3,
que usa a mesma nova plataforma do grupo PSA, já havia passado
ao eixo de torção — com bons resultados, aliás.
Saiba mais sobre os tipos de
suspensão. |