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Em contrapartida, elas nada têm de veículos familiares quando encaram uma estrada sinuosa: são muito estáveis e previsíveis, podendo tomar as curvas de maneira rápida ou mesmo agressiva sem problemas. Os pneus de perfil bem mais baixo da V40 (205/50-16 contra 205/60-15) contribuem, embora requeiram mais atenção com buracos para não se danificar ou às rodas. Mas sua tendência ao subesterço (saída de frente) é mais clara que na 156, naturalmente uma opção do fabricante sueco por ser este o comportamento de mais fácil correção pelo motorista mediano.

No raio-X da Alfa 156, as eficientes suspensões por quadrilátero, na dianteira, e com braço arrastado, na traseira. Naturalmente não há controle de tração, o que ofenderia a tradição da marca
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E segurança não falta aos freios de ambas, potentes e dotados de sistema antitravamento (ABS), e às direções assistidas com peso correto. Embora nenhuma possua controle de estabilidade, recurso que está se tornando comum na Europa mas ainda é pouco usado por aqui, a Volvo vem com um bom controle de tração, que não atua de modo excessivo (é possível aplicar potência em boas doses sem perceber sua presença) e pode ser desativado. A 156? Ora, controle de tração num Alfa Romeo soa como heresia.

A Volvo leva alguma vantagem em recursos de segurança. Os faróis baixos têm lâmpadas de xenônio -- as primeiras em um Volvo avaliado pelo BCWS --, que também se acendem quando o alto é lampejado, criando interessante efeito; os comandos de faróis e luz traseira de neblina estão onde devem estar, e não perdidos no console como na oponente; os retrovisores são mais amplos e o esquerdo tem lente biconvexa, sendo apenas convexa na Alfa. Nesta há ajuste elétrico dos faróis, que a Volvo dispensa por ter regulagem automática constante.

Clique para ampliar a imagem O "esqueleto" da V40 exibe as bolsas infláveis frontais, laterais e do tipo cortina. Estas protegem também os passageiros do banco traseiro contra impactos na área envidraçada do carro

Em segurança passiva, as duas vêm de série com cintos de três pontos para todos (cinco) e bolsas infláveis frontais e laterais, mas só a V40 traz cortinas infláveis, que protegem todos os ocupantes estendendo-se sobre as janelas das quatro portas. Também tem o quinto encosto de cabeça, que falta à 156. E mais: as travas contra abertura das portas traseiras por crianças podem ser acionadas por um botão no painel, o que evita o incômodo de esquecê-las ativadas, ao levar adultos, e o risco de esquecê-las desativadas ao levar os pequenos. Perfeito. Continua

Comentário técnico
> O modelo 2001 da V40 recebeu amplas alterações mecânicas. O motor T4 (turbo de alta pressão, como chama a marca) tem maior cilindrada (de 1.855 para 1.948 cm3) e turbocompressor "duplo caracol". A transmissão automática vem agora com cinco marchas e controle eletrônico que a adapta à forma de dirigir. A suspensão dianteira foi refeita, o que ampliou a bitola desse eixo em 18 mm e a distância entre eixos em 12 mm.

> A perua da Volvo evoluiu também em segurança: passou a vir de série com cortinas infláveis, que protegem os passageiros da frente e da traseira em colisões laterais, cobrindo a área de vidros das quatro portas. Ao contrário das bolsas infláveis frontais, que se desinflam em 2/3 de segundo, as cortinas permanecem infladas por 3 s. As bolsas laterais já vinham no modelo 2000.

> As bolsas frontais passaram a ser de duplo estágio. Em uma colisão em velocidade baixa, com o motorista

usando o cinto, os pretensionadores dos cintos entram em funcionamento, mas as bolsas não são ativadas. Se o motorista não estiver usando o cinto, a bolsa abre com 70% da capacidade total para não causar ferimentos. Já em alta velocidade, com impactos mais severos, as bolsas podem abrir com 70% da capacidade, com o uso do cinto, ou 100%, sem sua utilização.

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Na Alfa 156 vem o conhecido motor 2,0 de 153 cv, conhecido desde o antecessor 155. Traz recursos atuais, como variador de fase, dupla ignição (duas velas por cilindro, para uma combustão mais eficiente e redução das emissões poluentes) e coletor de admissão variável. Adota ainda duas árvores de balanceamento, que concorrem para sua agradável suavidade de operação em altos giros.

> O câmbio da Alfa utiliza cabos flexíveis para a seleção das marchas, em vez de varões, solução que traz um comando mais leve e agradável.

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