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Conforto e conveniência   A mesma diferença vista por fora é percebida por dentro. A Alfa lembra em alguns aspectos um carro de corrida de tempos passados: o painel composto por módulos separados, com ponteiros apontando para baixo em repouso, os instrumentos secundários voltados para o motorista, a alavanca de câmbio (manual, claro) alta e próxima ao volante, este um três-raios com desenho esportivo. Os bancos, pomo do câmbio e volante revestidos em couro são opcionais, havendo oferta de revestimento em tecido e volante de madeira. No painel há apliques que imitam fibra de carbono.

Clique para ampliar a imagem Mesmo com o conjunto esportivo, que substitui a madeira pelo couro no volante, o interior da Alfa recorre à nostalgia. Destaque para os instrumentos em módulos separados e voltados ao motorista

Na Volvo tudo é mais tradicional, embora bem resolvido. Apliques de madeira no volante e pomo do câmbio automático, além de imitações no painel e nas portas, dão um toque de requinte que combina com o revestimento em couro, de série. Os bancos possuem diversos ajustes elétricos e ambos podem ter o apoio lombar regulado -- na 156, apenas o do motorista, sendo todos os ajustes manuais. Os assentos desta, aliás, permanecem baixos mesmo na posição mais elevada.

Ambos os painéis têm iluminação permanente, o que facilita a leitura, mas pode levar o motorista a esquecer os faróis enquanto houver certa luz ambiente. Nesta Alfa o fundo era preto e a luz vermelha (verde na V40), combinação mais favorável à leitura que o fundo claro com luz verde do 156 sedã avaliado em 1999. A Volvo traz computador de bordo com indicação de consumo no padrão europeu (litros/100 km), sendo os demais instrumentos equivalentes -- não há manômetro do turbo, como tem sido usual.

Bons bancos nas duas, mas com ajuste elétrico apenas na V40, à direita. Os da
156 são baixos mesmo na posição mais alta, evidência do caráter esportivo

O acabamento é bom nos dois carros, mas não de primeira linha: notam-se alguns parafusos aparentes e uma montagem de componentes imperfeita. Na 156 há o agravante do excesso de peças plásticas. O ar-condicionado das duas tem controle automático de temperatura, botões de fácil utilização e extensão para o compartimento traseiro. Os difusores de ar externos giratórios da Alfa são ótimos; já os centrais acabam direcionando o ar gelado ao rosto dos ocupantes. 

Os sistemas de áudio incluem toca-CD, mas a V40 tem também toca-fitas, melhor reprodução de sons graves e comandos ótimos de usar, em oposição ao Alpine de botões diminutos da 156. Esta incomoda ao desligar, pois requer cerca de 3 s de pressão no botão, e sua iluminação verde destoa do painel. Em contrapartida, o da Volvo só pode ser ouvido com a chave no contato e sua posição é muito baixa -- deveria ser invertido com os comandos de ventilação, manuseados com menor freqüência.

Requinte e sobriedade dominam o interior da Volvo, com instrumentos funcionais e computador de bordo. O ar-condicionado de ambas tem controle automático e operação muito simples
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Vantagens da Volvo: temporizador do controle elétrico dos vidros, comutador de farol alto/baixo só de puxar (e que nunca o acende em facho alto), controle automático de velocidade (impensável num Alfa...), luzes de cortesia no assoalho dianteiro, mais espaço para objetos no console, interruptor para travamento central das portas, lavador/limpador de faróis (isso mesmo, com palhetas, hoje raras). Ainda, o limpador de pára-brisa repassa segundos depois de uma limpeza e há uma presilha para cartões de estacionamento nesse vidro. Continua

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