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O desenho da Meriva é decididamente moderno, com linhas retas e angulosas, grandes faróis e lanternas traseiras em posição elevada (mais segura, pois podem ser vistas através do carro à frente, podendo-se antecipar a frenagem), tudo conforme a tendência atual. Seu Cx é mediano, 0,334, não sendo informado o da concorrente. O estilo da Scénic, arredondado como em toda a linha Mégane, além de demonstrar certo peso do tempo recebeu a adaptação de enormes faróis, que pouco combinam com o conjunto.

Clique para ampliar a imagem Interior da Meriva: desenho moderno, qualidade mediana nos materiais. Muitos itens são cobrados à parte, das travas elétricas das portas ao friso prateado do painel

Conforto e conveniência   Portas abertas, o revestimento dos bancos em couro exclusivo da Scénic logo transmite uma impressão mais sofisticada, mas o BCWS opina que deveria ser opcional, pois nem todos o desejam (uma das razões é seu aquecimento excessivo sob sol). Na Meriva é usado tecido de qualidade adequada e padronagem alegre. À parte esse item, o interior das duas minivans exibe formas atuais e acabamento geral apenas mediano, com plásticos de qualidade abaixo do ideal.

A tendência das carrocerias -- ângulos na GM, curvas na Renault -- repete-se nos painéis e nas portas. Bons recursos, na Meriva, são o friso em tom prateado que os percorre, os difusores de ar do tipo persiana (sua desvantagem é exigir que se olhe para eles para a regulagem direcional, inconveniente ao dirigir) e o mostrador mais elevado do sistema de áudio, relógio e temperatura externa, que quebra a monotonia do grande espaço sob o pára-brisa (na Scénic vêm ao lado dos instrumentos).

Painel ainda atual na Scénic, mas com falhas no posicionamento de alguns comandos. Tudo o que se vê vem de série na versão RXE, incluindo o revestimento em couro, que poderia ser opção
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O interessado nestes veículos deve estar ciente de um inconveniente comum a ambas: a posição do motorista, bem menos agradável que a dos carros de que derivam. Não se trata de opinar sobre a maior altura, já que muitos preferem assim pela "sensação de domínio do trânsito", mas de analisar a ergonomia: volante, banco, pedais e comandos parecem não se entender em algumas minivans.

Na Scénic, como já dito, o volante fica muito horizontal, lembrando uma van utilitária, além de alguns controles estarem muito baixos, como os dos vidros e as maçanetas. Mesmo sem ajuste em altura, que a concorrente possui, o volante da Meriva está mais para automóvel, só que a GM repetiu as falhas da Zafira: o banco subiu, mas a alavanca de câmbio, a do freio do estacionamento e sobretudo o acelerador parecem não saber disso.

Em ambas, bancos altos e ampla visibilidade. Embora sem ajustes do volante, a
Meriva (à esquerda) o tem em ângulo mais favorável para uma boa posição do motorista

Acelerá-la a fundo requer posição incômoda do pé, quase horizontal; puxar o freio faz o motorista inclinar-se para a direita. Não adianta utilizar um ajuste mais baixo do banco: isso desajusta ainda mais a relação com pedais e volante, pois o que mais se altera é a inclinação do assento. Esta regulagem, aliás, não é das melhores nos novos Corsas: a alavanca apenas libera o ajuste, cabendo ao motorista escolher a posição aplicando mais ou menos o peso do corpo. Continua

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