Americanas em guerra
As
"três grandes" GM, Ford e Chrysler oferecem |
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Vectra ou Mondeo? A disputa não é nova: vem desde 1995, quando a Ford trouxe ao Brasil seu médio-grande europeu, e ganhou novo impulso com sua reestilização e a nova geração do GM, em 1997. Só que o Mondeo dois-litros está voltando agora ao mercado -- prestes a sofrer reestilização no exterior -- e enfrenta concorrentes revitalizados, como o Chrysler Neon de segunda geração. A briga reúne, assim, as marcas antes conhecidas como big three (três grandes) norte-americanas, expressão em desuso depois que a Daimler-Benz assumiu a Chrysler. |
Líder com folga da categoria, o Vectra é o alvo dos concorrentes. Alia qualidades de um bom médio europeu à ampla assistência e bom valor de revenda de um nacional |
O Neon é
disponível em versão única LE, com motor dois-litros
de 16 válvulas e câmbio automático de apenas três
marchas -- o de quatro chega em breve, na linha 2001.
Custando R$ 49.900, traz de série ar-condicionado, duas
bolsas infláveis, freios antitravamento (ABS), controle
de tração, rádio/toca-fitas e controles elétricos de
vidros (apenas dianteiros), travas e retrovisores. Faltam
rodas de alumínio. |
Personalidade do estilo é um ponto alto do Neon, recentemente reformulado. Fica devendo alguns itens de conforto e melhor trabalho de suspensão em lombadas |
Aplicada à versão GLS do carro da GM, a transmissão implica motor de 16 válvulas e 2,2 litros, o mesmo da CD. Rodas de alumínio, "trio" elétrico, ar-condicionado, toca-fitas, freios ABS e computador de bordo vêm de série, mas bolsas infláveis são opcionais. Só ele oferece, também à parte, toca-CD no porta-malas. Seu preço básico é de R$ 44.055, o menor do grupo, mas com todos os opcionais passa a ser o mais elevado. |
Mais novo dos três (foi lançado nos EUA em 1999), o Neon é também o de desenho mais avançado, com destaque para a base do pára-brisa quase sobre o eixo dianteiro e a traseira alta e encorpada. O ganho sobre o modelo anterior é claro e sua personalidade foi mantida, incluindo os faróis ovalados, que ele praticamente inaugurou em 1994. |
Retorna ao mercado a versão GLX dois-litros do Mondeo: o projeto de 1993 já se faz sentir, embora o conjunto seja equilibrado, e o preço, competitivo |
Embora mais sóbrio,
quase clássico, o Vectra -- apresentado na Europa em
1995 e lá reestilizado em 1999 -- tem ampla aprovação
a suas linhas dinâmicas e elegantes. Pena que a recente
reforma tenha gerado dissonância entre a frente
arredondada e a traseira retilínea. Fica em último lugar o Mondeo, um projeto de 1993: embora não esteja fora de contexto, divide opiniões desde a reestilização de 1997, quando adotou faróis e lanternas envolventes de gosto discutível. Talvez por isso tenha envelhecido rapidamente. Uma nova geração está sendo apresentada na Europa (saiba mais). |
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Versão GLS 16V automática é recente na linha Vectra. Oferece padrão de equipamentos próximo e motor idêntico ao do CD, mas custa menos |
Os três
carros têm bom espaço interno para quatro adultos e uma
criança, embora o conforto desta seja limitado. O
acabamento do Vectra e do Mondeo transmite maior
sofisticação, enquanto o Neon é um tanto sóbrio e um
pouco mais simples. A posição de dirigir de todos, com
ajuste de altura do volante (também de profundidade no
Ford) e do banco (elétrica no Mondeo, único com apoio
lombar regulável), permite conforto por longos períodos. |
Instrumentos de fundo branco e apliques que imitam fibra de carbono dão ar jovial ao interior do Neon, mas seu acabamento é discreto |
Vectra e Neon trazem maçanetas cromadas, fáceis de encontrar à noite. Apenas o segundo tem interruptor de travamento central das portas -- mas não deveria ser possível acender os faróis já em facho alto. O porta-malas do GM é o mais amplo, seguido pelo Ford e o Chrysler. Neste a base da abertura é alta, gerando algum desconforto. Os estepes ficam sob o assoalho. Continua |
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