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Entre os bons detalhes do Corolla estão temporizador do controle elétrico dos vidros (que tem função um-toque apenas para o motorista, nos dois carros), travamento automático das portas ao rodar, vidros traseiros que descem totalmente (raro hoje, embora não seja tão útil nestes tempos de ar-condicionado) e comandos macios ao toque e de bom tamanho.

Ambos têm bom acabamento, sem serem luxuosos. O volante do Corolla (à esquerda)
deveria ter ajuste de profundidade, pois sua posição fica distante para alguns motoristas

Por sua vez, o Civic leva vantagem no pára-brisa com faixa degradê, ajuste do controle remoto de travamento das portas (pode-se desativar o aviso sonoro da operação), bloqueio por chave dos comandos que abrem o porta-malas e a portinhola do tanque, maçanetas brilhantes e fáceis de ver à noite, e banco traseiro bipartido (ausência lamentável no Corolla, sendo restrito à versão SE-G).

Ambos deixam alguns itens a desejar, mesmo que fossem opcionais: ajuste elétrico do facho dos faróis, luzes de cortesia traseiras (e dianteiras no Toyota), alarme com proteção interna por ultra-som, indicador de temperatura externa, temporizador ajustável do limpador de pára-brisa. E deveria haver opção de teto solar, computador de bordo e, no caso do Civic, revestimento dos bancos em couro (oferecido no Corolla SE-G).

Clique para ampliar a imagem Passageiros e bagagem acomodam-se bem melhor no novo Corolla que na geração anterior. A maior altura também facilita o acesso. Mas a tampa do porta-malas tem um acabamento interno sofrível

O porta-malas do Corolla cresceu de 406 para 437 litros na nova geração, vantagem razoável sobre os 402 litros do Civic, mas tem a desvantagem do banco fixo. Os estepes ficam no assoalho e usam roda de aço em vez de alumínio, tendo a Honda empregado um enchimento para nivelar o piso, já que o projeto original previa pneu estreito de emergência, pouco apreciado no Brasil.

Lamentáveis são as tampas sem forração interna, que no caso do Toyota expõem fios e o mecanismo de destravamento. Ele também economiza na pintura -- apenas primer -- das partes internas dessa tampa, do capô e do compartimento do motor. Já o bocal do tanque no lado "errado" para nós é inerente à origem japonesa dos carros, mas o Corolla ao menos lembra o motorista com um aviso no painel. Por último, mas não menos importante: as buzinas monotonais (aguda no Civic, grave no Corolla) não combinam com o bom padrão destes automóveis. Buzinas duplas, comuns em carros nacionais, seriam preferíveis.

O Civic tem espaço interno semelhante e perde por pequena margem no de bagagem. O estepe usado no Brasil, mais largo que o de outros países, exigiu um enchimento no assoalho
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Mecânica, comportamento e segurança   Comando de válvulas variável: eis o segredo do bom rendimento destes motores, que conseguem potência específica na faixa de 75 cv/litro sem comprometer o torque em baixa rotação. São unidades modernas, com bloco de alumínio, duplo comando e 16 válvulas, que rendem 136 cv e 17,5 m.kgf, o Corolla, e 130 cv/15,8 m.kgf, o Civic.

Nenhum dos fabricantes informou o comprimento das bielas, apesar das várias solicitações do BCWS, mas é fácil perceber que algo está errado na relação r/l de ambos, especialmente no Corolla: seu funcionamento é áspero e com excesso de vibrações de médios para altos regimes, o que tira parte do prazer de desfrutar sua boa potência (no Civic a situação é bem menos grave). Seria a omissão desse dado intencional, para que a falha não seja confirmada em números? Continua

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