Candidatos à coroa
Os
esportivos estão acabando, mas Astra Sport e |
Nos anos 70, o Passat TS era o símbolo de
esportividade para jovens motoristas -- alguns, jovens só
no comportamento --, com seu motor de 1,6 litro, quatro
faróis e decoração esportiva. A coroa foi transmitida,
nos 80, a Escort XR3 e Gol GT/GTS/GTi -- menores, mas
ainda mais picantes. Eles a carregaram até dividi-la, já
na década de 90, com Kadett e Corsa GSi, Uno Turbo e
outros modelos, que acabaram desaparecendo -- vítimas do
mercado limitado, alto custo de produção, seguro
elevado e depreciação no momento da revenda. A raça
dos hot hatches praticamente se extinguiu. |
Quem esperava um Brava mais potente encontra no HGT uma ótima pedida: 132 cv e 0-100 em 9,5 s. Seu estilo é sutil, com spoiler traseiro e rodas de 15 pol |
Partilhando
com o Marea SX um saudável motor de 1,75 litro, 16 válvulas
e 132 cv -- o mais potente aspirado dessa faixa de
cilindrada no Brasil --, o HGT enfrentaria com mais equilíbrio
o Astra GLS 16V, de dois litros e 128 cv (leia comparativo com o Xsara VTS). Mas a GM optou por utilizar, no
novo "esportivo", o motor de oito válvulas e
112 cv, criando um Astra Sport que anda menos do que a
versão de estilo mais pacato. |
Brava e Astra são considerados dois dos mais belos hatchbacks do mercado, embora tão diversos em concepção. O Fiat é claramente arredondado, o GM mais anguloso. A ligeira defasagem de lançamento europeu (1995 e 1997, na ordem) explica certa mudança de tendências, já que a marca italiana também passou a um estilo retilíneo no recente Punto (saiba mais). Mas o Brava não parece mais antigo ou desatualizado por isso. |
Pacote aerodinâmico da Irmscher alemã -- spoilers por toda a região inferior, aerofólio -- caiu muito bem ao Astra Sport, que também adota rodas de 15 pol e pneus de 195 mm |
O carro feito em Betim,
MG inova em detalhes como as lanternas traseiras em três
segmentos e os faróis afilados, com unidades
superelipsoidais para o facho baixo e de superfície
complexa para o
alto (há pouco estendidos a toda a linha Brava e
recolocados no Marea SX). O fabricado em São Caetano do
Sul, SP também adota faróis de superfície complexa e
aplica o mesmo efeito às lanternas, em que se podem ver
as lâmpadas. A Fiat trabalhou pouco para dar ar esportivo ao Brava. Aplicou um spoiler à tampa do porta-malas, deixou a grade em grafite (o que consideramos discutível) e passou as rodas a 15 pol, com pneus 195/55. A GM foi além e adotou o pacote aerodinâmico desenvolvido pela Irmscher, preparadora alemã agora adquirida pela Opel, composto de spoiler dianteiro, saia no pára-choque traseiro e aerofólio. Continua |
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