Pequenos de grandes qualidades
Eles
têm motor 16V e interior agradável, mas o Clio |
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A história de nossa indústria está
repleta de modelos pequenos de três volumes mal
sucedidos -- do VW 1600 de quatro portas, o "Zé do
Caixão", aos mais recentes Prêmio, Voyage e Polo
Classic. Por outro lado, os argentinos os adoram: vendido
como Duna, o Prêmio foi o carro mais vendido por lá. Só
isso já justificaria a produção, no Brasil ou na própria
Argentina, de carros como Corsa e Clio Sedan, Siena, Polo
e Cordoba. |
O projeto mais moderno do Clio transparece em seu estilo, mas a adaptação do volume traseiro não foi das mais felizes. Entre os equipamentos, as duas bolsas infláveis de série são destaque |
Em termos de equipamentos de série, o Clio Sedan RT é superior: vem com toca-CD com comando junto ao volante, controles elétricos de vidros, travas e retrovisores e -- importante -- duas bolsas infláveis. O Corsa Sedan GLS é mais simples: tudo isso é cobrado à parte, faltando ainda o controle remoto de áudio. Mas oferece exclusivos freios antitravamento (ABS) e alarme, opcionais. A exemplo do Renault, traz rodas de alumínio, faróis de neblina, ar-condicionado, direção assistida e imobilizador de série. |
Projeto brasileiro a partir do hatchback europeu de segunda geração (1993), o Corsa Sedan foi lançado em 1995 e desde então só recebeu retoques, como pára-choques e faróis de superfície complexa. O Clio, apresentado este ano, é produzido desde 1999 na Turquia e deriva do hatch europeu de 1998. Portanto, bem mais recente que o GM, que já foi substituído no Primeiro Mundo (saiba mais). |
Apenas retoques de estilo no Corsa, como pára-choques e faróis. Mas sua traseira revela grande harmonia com o restante do desenho |
No entanto, modernidade e harmonia de estilo nem sempre andam juntos. O três-volumes da Renault é uma clara adição de porta-malas a um hatch de formas já polêmicas, enquanto o da GM demonstra um belo trabalho de desenho, que até poderia ser apresentado como o primeiro membro da família e não uma derivação. Os faróis do Clio são grandes demais para o gosto da maioria, o porta-malas é muito alto e as colunas traseiras deixam a desejar. Assim, apesar do envelhecimento, o Corsa ainda leva alguma vantagem neste aspecto. |
As versões de topo apresentam acabamento agradável e boa oferta de equipamentos de conveniência. A aparência interna do Clio é contemporânea, em contraste com a mais defasada do Corsa. Este também peca pela posição de dirigir, com os pedais muito à direita e pouco espaço para a perna esquerda, problemas que o Clio não tem. |
Interior
defasado no Corsa e mais atual no Clio (direita), que tem
comandos de O espaço
interno é próximo nos dois sedãs e os painéis
oferecem conta-giros e mostrador elevado do sistema de áudio,
com medidor de nível de óleo e melhor iluminação no
Renault. Seu controle de som junto ao volante é muito
conveniente, mas as teclas de vidros no console precisam
ser revistas com urgência -- no GM vêm nas portas. |
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