Best Cars Web Site
Comparativo Completo

Conforto e conveniência   O interior do Civic é tipicamente japonês: bem desenhado, funcional e eficiente, mas longe de cativar pela aparência. Dos plásticos medianos ao tecido sóbrio dos bancos, passando pelo painel simples e discreto, nada atrai muito a atenção -- como em um Focus, para ficar no mesmo segmento. Um pouco mais ousado, o Marea já se ressente do envelhecimento do interior, sobretudo na qualidade dos materiais.

Posição de dirigir adequada em ambos, mas com ajustes elétricos opcionais
no Marea (esquerda). O interior do Civic é sóbrio, como habitual nos japoneses

A posição de dirigir é confortável nos dois, apesar da falta do ajuste em profundidade do volante (hoje equipa até modelos inferiores, como o novo Polo). Este é de quatro raios, sendo revestido em couro no Fiat. O Civic possui regulagens de banco típicas dos japoneses, com botão giratório para controlar a altura e alavanca para liberar o encosto. No Marea pode-se ter ajuste elétrico de altura e de apoio lombar (que falta ao oponente), desde que se paguem por bolsas infláveis laterais; já a regulagem do encosto é um tanto dura.

Os instrumentos são os essenciais em ambos, somados a indicador de marcha selecionada, mas não a um computador de bordo -- item desejado nessa classe, que deveria constar destas versões de topo. No Marea automático a grafia do painel é a mesma do modelo 2001, pois o conjunto vem da Itália, onde não houve os retoques estéticos do nacional. A indicação de marcha no console poderia receber iluminação, pois o volante esterçado pode impedir a leitura do mostrador no painel.

Comandos de áudio no volante, um completo alarme, alerta de excesso de velocidade: mais itens de conveniência e segurança no Fiat
Clique para ampliar a imagem

Comuns aos dois são o rádio/toca-CDs com boa qualidade de áudio (controlado no volante só no Marea, que o mantém ligado após desligar a ignição), controle elétrico dos vidros com função um-toque e proteção antiesmagamento (para todos no Fiat, apenas para o motorista no Honda, que fica devendo temporizador) e ar-condicionado com controle automático de temperatura e saídas para o banco traseiro. O ar do Civic, entretanto, incomodou bastante.

A marca japonesa utiliza corte de compressor quando o acelerador é pressionado a fundo, para evitar que o sistema consuma potência quando ela é mais necessária. Contudo, no carro avaliado a refrigeração era interrompida mesmo com aceleração gradual e não total, tornando muito desconfortável até uma subida de serra não muito íngreme, como a de Campos do Jordão, SP. Um carro de 130 cv não deveria submeter os ocupantes a esse dissabor em troca de um modesto ganho de potência.

Clique para ampliar a imagem Controle automático de velocidade e alguns detalhes bem-pensados são vantagens no Honda, cujo ar-condicionado incomodou pelo corte do compressor

O Marea possui alarme com proteção por ultra-som, fechamento automático dos vidros e função pânico, que o dispara ao comando do usuário; no Civic há apenas travamento das portas a distância. Boa solução é o controle remoto do Honda, que permite escolher entre sinal visual apenas ou visual e sonoro, este uma sirene muito chamativa. Mas a marca deveria usar luzes de direção e não de posição para isso: ao estacionar com lanternas acesas, o motorista não pode conferir pelas luzes se o travamento foi mesmo ativado.

Ambos oferecem luz de aviso para atar o cinto (com alerta também sonoro no Honda) e de portas abertas (geral no Civic, individual no Marea), comandos internos do porta-malas e bocal de abastecimento, pára-brisa com faixa degradê e vários locais para objetos, mas dois porta-copos só no Honda. Este traz ainda controle automático de velocidade (um dos poucos itens que falta à Fiat providenciar), só que a forte luz verde indicativa de seu acionamento deveria ser revista, pois incomoda à noite.
Continua

Avaliações - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados