Os pára-sóis do Citroën são duplos, protegendo (não muito) pela frente e pelos lados; como no VW, possuem espelhos iluminados. Os dois têm tela de proteção solar no vidro traseiro, item que deveria ser aplicado às laterais e oferecidos em veículos mais baratos também. Lamentável é não haver faixa degradê no pára-brisa do francês. E por falar em clima, o alemão possui aquecimento dos bancos dianteiros, de rara utilização no Brasil. |
O Passat
também tem comandos de áudio e velocidade no volante, mas a
aparência interna é mais sóbria. Detalhes convenientes no Brasil
são pára-brisa degradê e travamento das portas ao rodar |
Pela fechadura da porta do Passat abrem-se e fecham-se os vidros, mas não o teto solar -- no C5 sim,
pelo controle remoto --, enquanto seu temporizador dos vidros deixa de atuar quando a porta é aberta. Ambos iluminam o assoalho externo, com luzes de cortesia nas portas, e indicam qual delas está mal fechada, mas só no VW elas se travam ao rodar. No Citroën o travamento é manual (por interruptor central, pois não há pinos) e estranho: acende-se uma luz vermelha com o carro
trancado. O contrário não seria mais coerente? |
Praticidade típica dos
Citroëns é a quinta porta, para amplo acesso ao porta-malas. E a
suspensão pode ser abaixada para facilitar a colocação de cargas
mais pesadas |
Mecânica, comportamento e
segurança Os dois motores têm seis cilindros em "V", duplo comando e injeção multiponto seqüencial, mas as semelhanças terminam aí. O do Passat tem montagem longitudinal (um retorno depois de adotar a transversal por uma geração), 2,8 litros e cinco válvulas por cilindro; o do C5 é um 3,0-litros de quatro válvulas por cilindro, em posição transversal. |
Um
quatro-portas bem executado, o Passat: dobradiças pantográficas na
tampa do porta-malas e, bem visível ao abri-la, o triângulo de
segurança. Sua capacidade é equivalente à do C5 |
As duas caixas automáticas seguem a tendência
atual de permitir operação manual quando desejado. Suaves e eficientes, equivalem-se também no fato de monitorar o comportamento do motorista e assumir o controle em algumas situações: como exemplo, ambas reduzem quando o carro é acelerado a fundo em modo manual, o que não ocorre em alguns câmbios
do tipo, como o da Volvo. O do C5 oferece os modos esportivo (que deixa inativa a
quarta) e inverno (para saídas suaves), o que é raro em sistemas manual-automáticos.
Pode parecer redundância, mas tem sua utilidade. O percurso sinuoso de sua alavanca,
complicado à primeira vista, em nada afeta o uso.
Continua |
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