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No C5
detalhes imitando madeira e ajuste elétrico até do apoio lombar. No
Passat
(à direita), bancos mais firmes e de contorno esportivo, mas
confortáveis
O Citroën é mais moderno e ousado por dentro, como no desenho do
painel e dos comandos. Como todo Volkswagen, o Passat é sóbrio mas funcional. É fácil encontrar a melhor posição de dirigir nos dois, com ajustes elétricos dos bancos dianteiros, incluindo altura e inclinação, e de altura e profundidade do volante. Nem um amplo "terceiro pedal" para repouso do pé esquerdo foi esquecido. Há regulagem também do apoio
lombar -- elétrica só no C5, que também tem apoios de braço individuais na frente.
O painel do VW ganhou filetes cromados e um grafismo clássico e de bom gosto, mantendo a polêmica iluminação em azul e vermelho, que
a Audi não utiliza. No Citroën a luz é verde, mais repousante, e há informações adicionais: quilometragem até a próxima revisão, nível de óleo lubrificante (ambos na partida apenas) e um raro termômetro de óleo. Para conforto em viagens noturnas,
seu painel pode ser todo apagado, ficando apenas o velocímetro aceso.
Computador de bordo com mensagens em português equipa ambos, mas o do C5 traz recursos extras, como o alerta programável para excesso de velocidade.
Os dois, contudo, falham ao indicar consumo em litros por 100 km em vez de
km/l. Também estão em ambos o controle automático de
velocidade e os comandos do sistema de áudio no volante ou junto a ele, mas o comutador de farol alto/baixo do Citroën é mais prático, de puxar apenas -- e nunca o acende já em alto.
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