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Hora do show: o teto solar Sky Window do Stilo executa seu interessante processo de
abertura, concluído com um defletor à frente e as quatro outras lâminas na traseira

Todos possuem bons faróis de superfície complexa, sendo apenas os do Focus de refletor único (mas ambos os filamentos se acendem em facho alto, pelo que acaba se equivalendo ao refletor duplo dos demais), luz suplementar de freio e luzes dianteiras e traseira de neblina, exceto o Golf.

Repetidores de luzes de direção laterais só não equipam o Stilo, falha lamentável. Os melhores retrovisores esquerdos são os do 307 e Golf, biconvexos, ante os convexos do Focus e Stilo e o plano do Astra.

Mas o direito do VW é pequeno demais.

Em segurança passiva, destaque para o Peugeot e o Focus, únicos a trazer bolsas infláveis frontais como equipamento de série. O Astra também pode ter bolsas laterais, mas todas como opcional, e o Stilo oferece até oito (duas frontais, duas do tipo cortina e quatro laterais nos bancos), todas cobradas à parte. O Golf oferece apenas as frontais como opção. Encostos de cabeça e cintos de três pontos servem aos cinco ocupantes em todos eles. Continua

Comentário técnico
> Os motores multiválvula são, como de hábito, os de maior potência específica: 69 cv por litro no 307, 68 no Stilo e 63 no Focus, contra 58 no Astra e Golf. Os melhores resultados dos dois primeiros devem-se a dois fatores. No Peugeot há o bloco de alumínio, que pela melhor dissipação de calor permite trabalhar mais na taxa de compressão, e a própria decisão do fabricante por privilegiar as altas rotações, com a potência máxima a 6.000 rpm.

> Já no Stilo, o coletor de admissão de geometria variável (o primeiro em um motor de origem Chevrolet no Brasil) explica como se pôde obter maior potência sem sacrificar o torque em baixos regimes, que é o ponto alto desse propulsor.

> Apesar do bom resultado, há uma característica muito lamentável no 1,8-litro da Powertrain, a divisão da GM e da Fiat responsável por seus motores e câmbios. Ao ampliar a cilindrada do pequeno bloco, que tem também versões de 1,0, 1,4 e 1,6 litro (todas já usadas no Corsa), a empresa chegou a uma relação r/l crítica, de 0,339, a pior de que temos notícia no mercado nacional. Isso se reflete em prejuízos à suavidade de funcionamento, em que a aspereza se manifesta a cerca de 3.500 rpm e
se torna
intensa por volta de 5.000, e ao próprio rendimento que o motor poderia atingir.

> Entre os concorrentes, a relação r/l é excelente no Peugeot (0,23), adequada no Astra (0,30) e algo pior no Focus (0,312) e Golf (0,322), embora nestes últimos não se note muita aspereza. A pior r/l pode ser a razão de o VW não superar o GM em potência e torque, apesar de usar taxa de compressão bem mais alta (10,5:1 contra apenas 9,2:1) e injeção seqüencial (a do Astra é a única semi-seqüencial do grupo).

> Embora ganhe espaço a cada dia, o acelerador eletrônico ainda é raro neste segmento: equipa apenas 307, Stilo e Golf -- este o ganhou na linha 2003.

> O motor do Focus 2,0 agora vem do México, não mais da Inglaterra, a não ser quando dotado de câmbio automático. Uma recalibração de injeção e ignição resultou na perda de 4 cv, de 130 cv para 126 cv (às mesmas 5.500 rpm), enquanto o torque máximo baixou de 18,2 m.kgf a 4.500 rpm para 17,2 m.kgf a 5.000 rpm -- menos torque em regime ainda mais elevado, o contrário do que seria desejável. De acordo com a marca, a velocidade máxima se mantém, mas a aceleração de 0 a 100 km/h requer agora 10,8 segundos, 1 s a mais que antes.

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