Os cinco modelos permanecem em produção no Primeiro Mundo, o que basta para os configurar como veículos modernos, mas há duas gerações em confronto: Astra, Golf e Focus são de 1997 e 1998, enquanto Stilo e 307 foram lançados lá em 2000. No Brasil, surgiram em 1998 (Astra e Golf), 2000 (Focus) e 2001 (Stilo e 307). O GM é o único já reestilizado, o que não aconteceu no país de origem.

Stilo, 307 e Focus apostam na tendência de "minivanização" dos automóveis, com maior altura total, pára-brisa e colunas dianteiras mais avançados e capô mais inclinado que nos demais. De todos, o Fiat é o que menos se parece com outros modelos da marca, enquanto o VW segue mais à risca a regra de manter a identidade com as gerações anteriores.

Todos têm seus apreciadores, mas cada um a seu modo. Pelo que pudemos sentir, a maioria considera mais atraentes o Astra, o Golf e o 307, havendo críticas ao estilo da traseira do Focus (pelo vazio no local habitual das lanternas, evitado no novo Fiesta) e do Stilo (pelo visual muito discreto e sem inspiração comparado a seu antecessor, o Brava).

Em relação à aerodinâmica, equilíbrio: o Cx do Astra é de 0,30; Peugeot e Golf, 0,31; Stilo, 0,315; Focus, 0,32. Mas o resultado que importa é a multiplicação do Cx pela área frontal, sem dúvida maior no Peugeot, Fiat e Ford que nos outros dois -- só que apenas as do 307 e Golf são divulgadas pelos fabricantes.

Nestas versões todos possuem revestimento interno de boa qualidade, mas acabamento não é apenas isso: no que toca aos materiais plásticos, Focus, Golf e 307 impressionam melhor. No Astra não houve evolução desde o lançamento, apesar das constantes críticas do mercado, enquanto a Fiat deveria ser caprichado (bem) mais no Stilo nesse quesito. Continua