Semelhantes nas dimensões, ambos acomodam com espaço
regular dois adultos e três crianças, sendo a largura no banco traseiro a principal limitação. O porta-malas do 206 é pouco menor (245 contra 260 litros), mas tem melhor acabamento e trava conjugada à central das portas, enquanto o do Celta expõem as chapas laterais e requer o uso da chave sempre. Mas a colocação externa do estepe do Peugeot é rejeitada por muitos pela dificuldade de acesso, tanto no uso quanto na
calibragem -- embora dispense a retirada de eventual carga para ser removido. |
As versões de
três portas ainda têm mercado neste segmento, graças ao menor
preço. Mas ambos oferecem as de cinco, uma novidade do Celta desde
julho |
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Mecânica, comportamento e
segurança Com a adoção do motor VHC (de maior taxa de compressão) na linha 2003, o Celta passa a superar em potência até mesmo alguns modelos de 16 válvulas do segmento: são 70 cv contra 68 do Peugeot, este conforme norma
ISO (a marca divulga 70 cv DIN; saiba mais
sobre técnica). Mas o motor Renault do 206 vence por boa margem em
torque máximo, com 9,5 m.kgf ante 8,77 m.kgf, embora o GM o atinja em
menor rotação. |
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O porta-malas do 206 perde
por pouco na capacidade, mas ganha no acabamento. O espaço interno
dos dois carros é adequado para dois adultos e três crianças |
Pelos números de desempenho declarados pelos fabricantes, há pequena vantagem para o Celta na aceleração de 0 a 100 km/h, em 13,1 s (embora seja difícil de acreditar;
saiba mais) ante 14,4 s, e para o 206 na velocidade máxima, de 160 km/h contra 155. O Peugeot vence por larga margem no consumo: em cidade, 14,7 contra 13,3 km/l; em estrada, 21,7 ante 17,7 km/l. Mas também aqui parece ter havido
otimismo, pois o Clio com o mesmo motor consome bem mais, de acordo
com a Renault, mesmo sendo mais leve. |
O Celta está
mais ágil com o motor VHC e as relações de marcha curtas, mas
continua deixando o conforto de lado no nível de ruído e na
suspensão um tanto rígida |
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As suspensões são bem distintas em conceito, com vantagem para o Peugeot no comportamento dinâmico, tradicional destaque da marca.
A ausência de estabilizadores em ambos não chega a comprometer a
estabilidade, mas cobra seu preço em conforto: são um tanto rígidos em pisos
irregulares. Vantagem do GM é superar lombadas sem ruídos nos amortecedores, que o Peugeot apresenta por não possuir
batente hidráulico em sua distensão. |
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