No Salão de Paris de 1992 era mostrada uma renovação de estilo do Vectra, com novos pára-choques, lanternas e grade. Na mecânica, o 1,7-litro a diesel ganhava turbo, passando a 82 cv, mas eram os motores a gasolina os destaques. Surgia o Vectra 4x4 Turbo, com o 2,0 16V elevado a 204 cv de potência e 28,5 m.kgf de torque a apenas 2.400 rpm, através do emprego de um turbocompressor KKK e resfriador de ar. Capaz de acelerar de 0 a 100 em 6,8 s e atingir 240 km/h, trazia rodas de 16 pol com pneus 205/50, tração integral, câmbio de seis marchas e acabamento esportivo.

Os retoques estéticos aplicados em 1992 o deixaram mais atual. E surgia opção do motor 2,0-litros turbo, de 204 cv, que levava o Vectra 4x4 à máxima de 240 km/h

Em maio de 1993 aparecia o Vectra CDX V6, com um 2,5-litros de 24 válvulas, 170 cv, tração dianteira e controle de tração. Chegava a 230 km/h e acelerava de 0 a 100 em 7,8 s, com um agradável torque (23 m.kgf) em baixa rotação que faltava ao 2,0 16V. Este último motor era substituído em 1995 por um da linha Ecotec, com menor potência (136 cv) e mais torque em regimes inferiores.

A segunda geração   Com a chegada de novos e fortes concorrentes -- como Ford Mondeo, Citroën Xantia e Renault Laguna, todos em 1993 --, a Opel sabia que seu carro médio não teria o mesmo fôlego no mercado. Um ano após a reformulação do Omega, era a vez de apresentar a segunda geração do Vectra, no Salão de Frankfurt de 1995.

A segunda geração do Vectra logo cativou pela elegância de linhas. Na Europa houve também carrocerias de cinco portas e perua -- esta certamente teria sido um sucesso no Brasil

Seu estilo era dos mais atraentes do segmento, sem perder a identidade com o modelo anterior. Os motores eram 1,6-litro de 75 cv, 1,6 16V de 101 cv, 1,8 16V de 116 cv, 2,0 16V de 136 cv, 2,5 V6 24V de 170 cv e 1,7 turbodiesel de 82 cv. No ano seguinte aparecia a Vectra Caravan, primeira perua na linha alemã desde o Ascona -- apenas a versão inglesa deste, Vauxhall Cavalier, oferecera essa opção.

Os Vectras alemão e inglês tiveram versões muito interessantes. Na Inglaterra a Vauxhall lançou o Vectra SuperTouring, inspirado nos que competiam no BTCC (leia boxe abaixo). Trazia motor 2,0 16V ou 2,5 V6, kit aerodinâmico da Irmscher, rodas de 16 pol e apliques internos em legítima fibra de carbono. Disponíveis apenas em branco, com adesivos opcionais, cada unidade trazia uma plaqueta numerada. Continua

Nas pistas do exterior
O Vectra inglês (vendido pela Vauxhall como Cavalier até 1995) participou de 1991 até 2000 do BTCC, o Campeonato Inglês de Carros de Turismo (foto). John Cleland venceu com ele a temporada de 1995, a última da primeira geração. Em 1999 o modelo alemão, da Opel, participou do STW, Campeonato Alemão de Superturismo -- em 2001 a marca o substituiria pelo Astra Coupé, em função de novo regulamento. O carro participou também de campeonatos de turismo em países como Portugal, Noruega e Austrália.
No DTM (Campeonato Alemão de Carros de Turismo), a estrela da Opel entre 1993 e 1996 foi o Calibra (ao lado), pilotado por nomes como Keke Rosberg (houve inclusive uma série especial do modelo de rua alusiva ao piloto), Manuel Reuter (campeão em 1996) e J.J. Lehto. Com motor V6 de 2,5 litros preparado para 420 cv e tração integral, competia contra o Alfa Romeo 155 e o Mercedes-Benz Classe C AMG nos últimos anos do certame, que retornaria só em 2000, com regulamento mais restritivo e custos menores (saiba mais).

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