As formas
retilíneas e imponentes marcaram o Testarossa como poucos Ferraris
conseguiram; as lanternas traseiras ficavam por trás de uma grade negra
O chassi tubular -- o mesmo do BB, mas alongado e amplamente reestudado -- garantia boa rigidez à torção e a largura elevada, aliada à baixa altura, garantia boa estabilidade em alta velocidade. O
coeficiente aerodinâmico (Cx) não era brilhante, 0,36, talvez por ter a
sustentação prioridade no desenho em relação à fluidez do ar. As suspensões eram de braços sobrepostos, a traseira com duas molas por lado, para lidar com o maior
peso.
O interior era bastante luxuoso para um Ferrari, equipado com ar-condicionado, bancos revestidos em couro com várias regulagens, painel bem-equipado e com boa visualização dos instrumentos. Sistema de áudio, porém, não existia, pois para a marca do cavalinho empinado o próprio motor já produz a música para o motorista -- ou piloto.
Continua
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