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Carros do Passado

Seu desenho era revolucionário. As enormes entradas de ar laterais, para alimentar os radiadores, possuíam aletas que iniciavam nas portas e chegavam ao pára-lama traseiro. Essas aletas foram colocadas devido à exigência de alguns mercados, em que se acreditava que as tomadas de ar expostas poderiam causar acidentes. As lanternas traseiras também apresentavam visual inédito: pela primeira vez um Ferrari deixava de usar as tradicionais lanternas duplas redondas, passando a usar modelos retangulares camuflados por uma grade.

As formas retilíneas e imponentes marcaram o Testarossa como poucos Ferraris
conseguiram; as lanternas traseiras ficavam por trás de uma grade negra

O chassi tubular -- o mesmo do BB, mas alongado e amplamente reestudado -- garantia boa rigidez à torção e a largura elevada, aliada à baixa altura, garantia boa estabilidade em alta velocidade. O coeficiente aerodinâmico (Cx) não era brilhante, 0,36, talvez por ter a sustentação prioridade no desenho em relação à fluidez do ar. As suspensões eram de braços sobrepostos, a traseira com duas molas por lado, para lidar com o maior peso.

O interior era bastante luxuoso para um Ferrari, equipado com ar-condicionado, bancos revestidos em couro com várias regulagens, painel bem-equipado e com boa visualização dos instrumentos. Sistema de áudio, porém, não existia, pois para a marca do cavalinho empinado o próprio motor já produz a música para o motorista -- ou piloto.
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Os especiais

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A famosa preparadora alemã Koenig Specials desenvolveu para o Testarossa um visual bastante agressivo: as tradicionais aletas laterais, que marcavam sua identidade, foram removidas, deixando expostas as enormes entradas de ar dos radiadores.

Para o motor, a Koenig desenvolveu várias configurações de preparação. O modelo mais poderoso foi o Koenig Competition Evolution, equipado com dois turbocompressores e resfriadores de ar, que despejava nada menos que 1.000 cv de potência, 96 m.kgf de torque
e atingia a máxima de 370 km/h, acelerando de 0 a 100 em 3,4 segundos.

Atualmente ainda é possível transformar um Testarossa em um foguete: a empresa possui uma extensa lista de componentes e configurações que podem ser adaptados ao carro. O preço é elevado -- não sai por menos de US$ 50 mil. E, para quem tem um Testarossa e gostaria de sentir o vento no rosto, a Koenig também realiza a transformação em conversível. O carro tem seu chassi reforçado e a suspensão recalibrada, dentre outras modificações, por um valor em torno dos US$ 100 mil.

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