Renovação precoce
O fato de ter sido lançada com o desenho já defasado, em relação ao modelo japonês, não deixava dúvidas de que a Ténéré brasileira seria logo remodelada -- o que aconteceu na linha 1990, menos de dois anos após lançada. Vinha o visual do modelo 1988 estrangeiro, com dois faróis e uma ampla carenagem, que acomodava um novo e funcional painel, bem superior ao de instrumentos trapezoidais emprestado da DT 180Z. |
![]() |
Além
da reformulação estética, em que os dois faróis davam um ar
curioso, o modelo 1990 trazia painel e controles mais funcionais. As
cores e grafismos conservavam o padrão da versão anterior |
O tanque estava ainda maior, 24 litros, mas as tampas laterais eram mantidas do modelo antigo, ao contrário da estrangeira. Por outro lado, melhoravam os retrovisores, os controles elétricos do guidão (todos iguais ao da
RD 350R) e a posição do afogador, além de o guidão estar mais elevado. O radiador de óleo era redimensionado, e o sistema de partida a pedal, eliminado. Como se esperava, a nova "roupa" a deixava ainda mais pesada -- 170 kg a seco --, mas a melhor aerodinâmica trazia
algum ganho em velocidade máxima. |
Até o
derradeiro modelo 1993, apenas mudanças em detalhes e na decoração.
Pouco depois a XT 600E, de porte mais compacto, assumiria seu lugar |
![]() |
Nesse ano-modelo a Ténéré tinha a suspensão dianteira simplificada, perdendo o ajuste pneumático de pressão, e ganhava pequenas melhorias técnicas. Seu porte mantinha admiradores, que a Yamaha atendia com a importação da Super Ténéré 750, mas parte do mercado parecia voltada a outro conceito: o de motos mais esguias, ágeis e não tão pesadas, como a
Dominator. |
|
© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |