Desenhado por Julius Mackerle, trazia o motor V8 arrefecido a ar desenvolvido, anos antes, para os monopostos de competição T607 e T607-2, e que equipara também o caminhão T805 de 1952. Diversas propostas de estilo foram cogitadas, até mesmo com "rabos de peixe" tipicamente americanos, eliminados na versão final. |
Um novo tempo com o T603: ampla área envidraçada, três faróis circulares, assoalhos planos, estepe sob o porta-malas dianteiro |
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O modelo definitivo,
apresentado em 1955, tinha uma frente arrojada com três grandes faróis
circulares, porta-malas dianteiro espaçoso (abaixo ficava o estepe,
acessível por uma portinhola sob o pára-choque, como no
Renault Dauphine) e janelas bem maiores do
que o habitual da marca. A ampla cabine acomodava seis ocupantes e os
assoalhos dianteiro e traseiro eram planos, a exemplo do Citroën 7/11
de 1934. No painel destacava-se o grande velocímetro em semicírculo,
afastando-se da simetria do antigo Tatraplan. |
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O interior do T603 ostentava um grande volante, com aro para comando da buzina, e painel em semicírculo, sem a simetria do T600 |
O T603 não era para o
público: tinha venda restrita aos oficiais das forças armadas e membros
do Partido Comunista, como o ministro Vaclav Kopecky, e aos presidentes
de grandes empresas de países do leste europeu, como Rússia, Alemanha
Oriental e a própria Checoslováquia. Até Fidel Castro recebeu o seu, em
Cuba, um modelo branco com ar-condicionado. Poucas unidades chegaram a
países não-comunistas, em geral para uso de embaixadas. |
O fato de a Tatra produzir também aviões não deixaria de ser explorado na publicidade do carro, que com 160 km/h de máxima era muito veloz para seu tempo |
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