Freios a disco dianteiros vinham só em 1983, junto de motor de maior cilindrada. A versão mais "brava", denominada GTL, emprestava o propulsor do R8, com 1.108 cm3, potência de 34 cv a 4.000 rpm e velocidade final de 122 km/h. O motorista ficava mais à vontade nas auto-estradas, pois podia acompanhar o tráfego veloz com relativa facilidade.

O painel novamente mudava, mas permanecia só com velocímetro, marcador de combustível e luzes-piloto. Console com desenho mais atual e bancos mais confortáveis, com tecidos novos e coloridos, compunham o novo pacote. Por fora, distinguia-se pelos vãos da grade maiores, pára-choques e protetores laterais na cor cinza-claro e pneus 135/80 SR 13. Já contava também com um tanque de combustível maior, com capacidade de 34 litros.

Apesar do inegável ar nostálgico, a produção ia bem. Em 1991 existiam as versões TL, GTL e GTL 4x4, com tração nas quatro rodas. O R4 foi exportado para inúmeros países e fabricado em vários outros, como Espanha e Iugoslávia. Era quase carro oficial dos correios em vários países europeus. Também na polícia e nos bombeiros marcou presença. As empresas de entrega rápida não o dispensavam -- sua manutenção simples e barata era o que mais atraía.

Os anos se passavam, a linha Renault tinha modelos mais modernos, mas o R4 tornava-se único. Em 1992, porém, era lançada a versão Bye Bye, uma série limitada que marcou a despedida do carro, após 8.135.424 unidades produzidas no mundo inteiro. O último ficou na fábrica, como símbolo de uma época de grande êxito para o pequeno campeão.

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