A alavanca de câmbio vinha do centro do painel, como no Citroën 2CV. Quem trocasse de marca não iria estranhar. Os vidros corrediços das portas só abriam até à metade, no sentido horizontal. Para países de clima frio não atrapalhava, mas nas regiões tropicais... Apesar de toda a simplicidade, a Renault ainda conseguiu despojá-lo ao criar o R3, no mesmo ano. Não tinha calotas, as janelas
laterais traseiras eram fechadas (como nos primeiros protótipos) e os pára-choques eram pintados em vez de cromados.
Havia uma única cor, cinza. Mas fez pouco sucesso e logo a fábrica abandonou a idéia de produzi-lo, após 2.526 unidades. |
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A Renault
conseguiu simplificá-lo ainda mais: criou o R3, com pára-choques
pintados, janelas laterais traseiras fechadas e esta única cor cinza |
Em 1962 era lançada a versão R4 Super. Um dos destaques era a abertura bipartida da porta traseira, que era basculante com o vidro descendente. A versão com a tampa inteiriça continuava a ser fabricada, sendo muito apreciada e chamada carinhosamente de "porta de serviço". O motor passava a 747 cm3 e ganhava potência: 27 cv. Um novo câmbio de quatro marchas estava disponível e a velocidade máxima rompia a barreira dos 100 km/h. |
A Fourgonette,
versão furgão do R4, tinha maior capacidade de carga e teto mais
elevado na parte traseira. Havia opção entre porta com abertura
vertical e lateral |
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Em todas as versões do
R4 o grande teto solar de lona, opcional, trazia um certo charme e tinha grande aceitação. O sucesso do
carro, aliás, era grande tanto na cidade quanto no campo. Fácil de estacionar e ágil, seu diâmetro de giro era de apenas
9,75 metros. Enfrentava muito bem terrenos irregulares e acidentados, ajudado pela grande distância do solo de 17,5 cm. E, para quem gostava de aventuras, o carro não reclamava. Em 1964 já haviam sido comercializadas 500.000 unidades. |
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