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Carros do Passado

Para lidar com toda a potência, a SVT adotou caixa automática de quatro marchas, um cardã de alumínio e suspensão redimensionada, com molas e estabilizadores mais firmes e amortecedores Monroe Formula GP. Como todos os picapes esportivos, não era para transportar carga: a capacidade foi limitada a 340 kg, o que inclusive evitava um esforço excessivo à transmissão.

Apesar de todo o peso, este F150 acelerava de 0 a 96 km/h em apenas 7,2 segundos, mas não se prestava ao transporte de carga -- a capacidade era mínima, 340 kg

Em contrapartida, acelerar era com ele mesmo: de 0 a 96 km/h em 7,2 segundos, passando pelo quarto-de-milha aos 15,6 s e chegando a 160 km/h (número mágico para os americanos, pois representa 100 milhas por hora) em 25,7 s. A brincadeira acabava logo depois, porém, com o limite de velocidade eletrônico de 176 km/h (110 mph). Até 1995 foram produzidas 11.563 unidades da Lightning, cujo nome -- relâmpago em inglês -- mostrava curiosa coincidência com a GM na inspiração em fenômenos meteorológicos.

As respostas da Chrysler   Ausente da competição entre os picapes pesados esportivos, já que o Dakota é médio, a Dodge ingressou nela com duas versões do Ram, modelo lançado em 1994. A primeira foi a Indy 500, série limitada em alusão à 500 Milhas de Indianápolis, mais tradicional prova dos EUA, da qual foi o picape-madrinha em 1996. Baseado no Ram 1500 de tração 4x2, tinha o motor Magnum V8 de 5,9 litros, com potência elevada de 230 para 245 cv e um ruído encorpado pelo escapamento menos restritivo. O câmbio era automático de quatro marchas.

Inspirada pelo Viper, a Dodge aplicou faixas longitudinais aos picapes Ram Indy 500 e SS/T (ao lado), ambas com motor V8 de 5,9 litros e 245 cv

Capaz de acelerar o quarto-de-milha em 17,1 segundos, esse Ram lembrava o Dodge Viper GTS com sua pintura azul e duas faixas longitudinais brancas, que iam da grade à tampa traseira. Rodas American Racing de 17 pol, pneus Goodyear Eagle GTII e adesivos que imitavam o picape-madrinha completavam o conjunto da série, que teve 3.712 unidades produzidas. Mais tarde o conjunto era aplicado à versão SS/T, que oferecia algumas opções de cores.

Em maio de 1998 era a vez de um novo Dakota, agora baseado na segunda geração, a que tivemos no Brasil. Herdeiro do Shelby, o R/T esbanjava estilo com rodas de 17 pol e pneus Goodyear Eagle RS-A em medida 255/55, alargamento nos arcos dos pára-lamas, retrovisores compactos (em vez dos imensos das outras versões) e grade frontal na cor da carroceria. Havia opção entre cabine simples e estendida (Club Cab), vindo em 2000 a dupla de quatro portas (Quad Cab). O interior era convencional, porém.

O verdadeiro Dakota R/T: motor de 5,9 litros e 250 cv, rodas de 17 pol, suspensão e pneus mais baixos. No Brasil a Chrysler tentou um similar, mas errou nos pneus e na altura

Sob o capô, recordações do Shelby de uma década antes: o veterano V8 360, de 5,9 litros, agora com 250 cv e torque de 47,6 m.kgf, com tração apenas traseira e caixa automática de quatro marchas. Acelerava de 0 a 96 km/h em 7,3 segundos e completava o quarto-de-milha em 15,8 s, com cabine estendida, sendo a máxima limitada a 180 km/h. A suspensão era mais firme e baixa e os freios usavam ABS nas quatro rodas. A Dodge tentou repeti-lo no Brasil, com motor 5,2-litros de 232 cv e pneus um tanto inadequados (leia avaliação), sem grande êxito. Continua

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