As virtudes
do Omega, aliadas a um grande porta-malas e à praticidade de uma
station-wagon: a Suprema marcou época, especialmente nesta
versão CD
Suprema,
sem concorrentes Minha irmã Suprema, uma
station-wagon formidável, única, que estabeleceu novo padrão na categoria, chegou em abril de 1993. Nunca o Brasil havia visto uma perua com um elenco tão grande de boas características. Começava pelo grande porta-malas
(540 litros até o encosto traseiro, 960 até o teto, podendo chegar a
1.850 com o banco rebatido), passava pelo espaço para cinco pessoas, pelos motores e chegava à tração traseira, ainda mais conveniente em um veículo destinado a rodar com muita bagagem.
Ela tinha até um eficiente mecanismo de nivelamento na traseira, mantendo a altura constante com qualquer carga. O sistema, pneumático por meio de bomba auxiliar, era automático e funcionava à perfeição. E trazia uma rede de separação entre o ambiente dos passageiros e da carga.
Também em 1993, em minha 'segunda casa' -- a GMB --, meus pais adotivos colocaram em mim um motor a álcool que era sensacional. Passei a ser o automóvel 2,0-litros de quatro cilindros e oito válvulas mais potente do
mundo: nada menos que 130 cv, que fizeram de mim um expoente em desempenho. Eu beirava os 200 km/h. Tratou-se da primeira injeção multiponto em motor a álcool. Infelizmente não fui apreciado como eu esperava, pois naquela época as pessoas já não queriam carros movidos pelo combustível vegetal.
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